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021215 destruPCO - Países imperialistas destruíram países inteiros para controlar riquezas e recursos naturais.


O Oriente Médio é uma região pouco industrializada, de capitalismo atrasado, riquíssima em petróleo. Uma riqueza natural como essa, na quantidade em que é encontrada no Oriente Médio, poderia ser uma vantagem para os países da região compensarem o subdesenvolvimento e se desenvolver. Mas não pode ser assim na fase monopolista do capitalismo, em que um seleto grupo de países onde estão os poucos monopólios financeiros que controlam a economia no mundo inteiro impede que os países atrasados se desenvolvam, controla seus mercados e sua produção.

Para controlar o Oriente Médio, o imperialismo derrubou uma série de governos, seja por meio de conspirações, seja simplesmente por meio de guerras. Em 1953, no Irã, o primeiro-ministro Mohammad Mosaddegh foi derrubado, dois anos depois de eleito, por ter nacionalizado o ramo do petróleo. O golpe foi armado pela CIA e pela agência de inteligência britânica, que jogou lideranças religiosas e estimulou protestos de massa contra o governo. Mais de 25 anos depois, em 1979, a revolução iraniana tiraria o País do controle imperialista. Mas o método continua até hoje, levando à destruição do Oriente Médio.

Desde 1982, o Líbano, até então um País próspero na região, está dividido pela guerra civil, depois de sofrer ataques de Israel, enclave imperialista no Oriente Médio, com um pretexto falso preparado pelo próprio imperialismo, o assassinato do embaixador de Israel em Londrespor um opositor de Saddam Hussein no Iraque, atribuído aos palestinos. Além de Israel, os EUA também apoiam a Arábia Saudita, principal pilar da dominação imperialista no Oriente Médio, uma monarquia reacionária que executa pessoas em público e impede mulheres até mesmo de dirigir.

Iraque

No caso do Iraque, os EUA levaram à destruição de um País que tentava manter alguma independência a outro patamar. Graças ao petróleo, o regime de Saddam Hussein mantinha um estado que oferecia saúde universal e gratuita, ensino superior público, água e eletricidade públicas, subsídios para agricultura etc. Além disso, a situação das mulheres era muito melhor sob o regime de Hussein do que agora e do que no resto da região, inclusive com mulheres ocupando cargos altos na burocracia estatal. Tudo isso começou a ser atacado pelos EUA a partir de 1990 com a primeira guerra do Golfo.

Com o pretexto de que Saddam Hussein teria um arsenal de armas de destruição em massa, o que ficou demonstrado depois ser uma farsa, os EUA invadiram o Iraque em 2003, iniciando a segunda guerra do Golfo, que destruiu o País completamente. Por enquanto, 4 milhões de pessoas morreram por causa dessa guerra e da guerra do Afeganistão, também invadido pelos EUA, em 2001. O Iraque ficou despedaçado, dividido por lutas sectárias entre xiitas e sunitas, sem serviços públicos, totalmente destruído para que o imperialismo dominasse os recursos do País.

A destruição não parou por aí. Nesse momento a Síria está indo para o quinto ano de guerra civil, com um saldo de mais de 600 mil mortos por enquanto. Uma guerra civil em que o imperialismo atirou o País, financiando e armando o que os países imperialistas chamavam de “rebeldes moderados”. O País ficou dividido entre milícias diversas, entre elas o Estado Islâmico (EI), enquanto o governo controla apenas uma pequena parte da Síria, próxima ao litoral. Com a ajuda dos russos, o governo tem recuperado partes do terreno. Em situação pior ficou a Síria, onde o imperialismo deu apoio à oposição com bombardeios aéreos, com a França à frente dos ataques. A queda de Khadaf na Líbia deixou o País sem um governo central e dividido entre milícias. Outro País destruído pelo imperialismo.


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