Para combater o EI, deve-se tomar duas medidas: bombardeios e tropas terrestres, que não podem ser as nossas, mas as do Exército Livre Sírio, as forças árabes sunitas, e, por que não, também as forças do governo, expressou durante uma entrevista com a rádio RTL.
Fabius sublinhou que o principal alvo militar continua sendo a cidade de Raqa, bastião desse grupo extremista. Os aviões militares russos e franceses bombardearam as posições terroristas na cidade nos últimos dias, acrescentou.
Com o objetivo de conseguir a formação de uma coalizão internacional única contra a mencionada organização, o presidente francês, François Hollande, cumpriu nesta semana uma intensa agenda diplomática.
Hollande sublinhou que seu país intensificará os ataques contra o grupo extremista e bombardeará seus alvos sensíveis na Síria.
Vamos intensificar nossos bombardeios, eleger objetivos que farão o maior dano possível a este exército de terroristas, afirmou durante uma declaração a meios de imprensa.
O porta-aviões Charles de Gaulle, um navio de propulsão nuclear e único navio deste tipo na França, chegou no último fim de semana ao Mediterrâneo oriental onde participa nas operações contra o EI na Síria e no Iraque.
A Assembleia Nacional francesa votou a 25 de novembro a favor de prolongar os bombardeios aéreos galos na Síria, os quais começaram no final de setembro passado sem o consentimento de Damasco.
O presidente Bashar Al-Assad, cuja legitimidade Paris faz questão de desconhecer, assinalou em uma entrevista recente a falta de seriedade da política do governo francês de combater e apoiar o terrorismo ao mesmo tempo.
Foto: Alexander Zemlianichenko / Reuters