Numha entrevista com o Departamento de informaçom do FPLP, Barakat afirmou que “a direita fascista e o inimigo sionista som os únicos que beneficiam do crime. Os árabes, também o povo palestiniano, som os que pagam e pagarám o preço dos ataques acontecidos nos últimos dias em Bourj Al-Barajneh no sul de Beirut contra pessoas inocentes e em Paris, também contra civis”. Barakat sublinhou que “alguns estám a tentar incitar umha vaga de racismo no Líbano, que é ainda mais grave na França colonial, onde existem numerosos casos de racismo e ódio contra os migrantes, refugiados e cidadaos pobres, particularmente os árabes e africanos na Europa”.
Barakat apontou que “a história colonial e sangrenta de França na Argélia, Síria, Líbano e noutros lugares do mundo árabe ainda está fresca na memória popular. Nestes momentos, França continua a apoiar o Estado sionista e racista de Israel e os regimes árabes reacionários, com fornecimento de armas e outros apoios. É contrário ao direito dos povos árabes e palestiniano à autodeterminaçom e múltiplas formas de racismo e opressom se tenhem dado no seu interior contra a classe trabalhadora árabe e mussulmana. Todos estes fatores enfraquecem a solidariedade árabe e podem distorcer a imagem da realidade deste crime”.
“A vai para combater os interesses imperialistas da UE e EUA hoje nom é através de crimes e massacre sangrentos contra civis nas ruas de Paris, Londres, Madrid ou Nova Iorque. Para desafiar esses interesses, é precisa a organizaçom de movimentos populares árabes revolucionários e anti-imperialistas, reforçar campanhas de solidariedade e enfrentar as políticas coloniais de Ocidente, através da mobilizaçom das massas: estudantes nas universidades, os trabalhadores e trabalhadoras nos sindicatos, membros de igrejas e outras instituiçons públicas e setores sociais”, afirmou Barakat. “Devemos normalizar a resistência do povo e a atividade das forças da resistência e reforçar o papel e a voz das comunidades árabes e palestinianas em Ocidente”, particularmente nesta época de aumento da opressom racista e de ameaças.
“Os grupos reacionários e obscuros grupos takfiri som um produto da realidade atual no mundo árabe, no meio do subdesenvolvimento e do poder de regimes reacionários ao serviço do imperialismo, em particular o Reino da Arábia Saudita e o Qatar. Destaque-se também o papel destrutivo desempenhado por estados como a Turquia e outros aliados da NATO na regiom”, disse Barakat.
Barakat dixo que entidades como “Al-Qaeda”, “Al Nusra”, “ISIS” e outras forças obscuras e reacionárias takfiri nom vam durar muito tempo e estám “em processo de desaparecimento, parcialmente a maos daqueles que as impulsionárom, depois de serem usadas ao serviço de objetivos específicos na criaçom do caos, sabotagem e sectarismo e ao nom atingir os objectivos que lhes marcárom outras de forças árabes imperialistas e reacionárias em vários estados ou regions”.