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qqFrança - Diário Liberdade - [Alejandro Acosta] Os atentados contra as Torres Gêmeas de Nova Iorque, que aconteceram no dia 11 de setembro de 2001, foram a desculpa para que a extrema-direita, que controlava o fundamental do governo de George Bush Jr., passasse a aplicar a nefasta política denominada “Guerra ao Terror”.


Destruição das Torres Gêmeas no 11 de Setembro. Foto: Michael Foren (CC by/2.0/)

Os Estados Unidos do início da década passada enfrentavam o esgotamento das políticas neoliberais. Os monopólios procuravam novos mecanismos para manter as taxas de lucro. A França e a Alemanha, que juntas compõem o coração do capitalismo europeu, estão passando por uma crise de gigantescas proporções agravada pela crise da ala hegemônica por causa das ondas de refugiados de guerra.

Por trás do circo armado em praticamente todos os grandes atentados, encontram-se as garras dos serviços de inteligência e das agências de repressão a serviço da direita que, por sua vez, é a representante natural dos interesses dos monopólios. Apesar da campanha histérica e idiotizante da imprensa burguesa, há interesses reais e materiais, resultados concretos que foram e serão aplicados após os atentados terroristas.

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Os Estados Unidos invadiram o Iraque achando que seria um passeio. O objetivo era, logo em seguida, invadir o Irã e passar a controlar de maneira direta o grosso do petróleo do Oriente Médio. Foi aprovado o Ato Patriótico, foi imposta ao mundo a aprovação das leis antiterroristas. O Pentágono aprovou, em 2001, a política denominada “Full Spectrum Dominance”, ou dominação total do mundo por céu, ar, terra e ciberespaço. A metade do orçamento do Pentágono foi direcionada para a região Pacífico da Ásia. O orçamento da CIA e das demais agências “antiterroristas” foi às alturas. Em fim, grande prosperidade para o complexo industrial militar. O “conto de fadas” deu claras amostras de esgotamento com a derrota militar dos Estados Unidos no Iraque, em 2007, o colapso capitalista de 2008, impulsionado pelos gigantescos gastos militares, e a derrota do Partido Republicano nas eleições nacionais.

A França, com a Alemanha por trás, tem exatamente o mesmo propósito dos Estados Unidos com, obviamente, as próprias peculiaridades. O objetivo é participar diretamente do controle do “bolo” no Oriente Médio e é incompatível com a ação militar exclusiva dos russos e iranianos, e, pior ainda, com aliados como o Hizbollah (a poderosa milícia libanesa), os curdos e as milícias xiitas.

A farsa do 11 de Setembro

Segundo o registro do governo norte-americano, versão repetida exaustivamente pela imprensa capitalista brasileira, porta-voz da Casa Branca no Brasil, 19 militantes da Al Qaeda, sob as ordens de Osama bin Laden, apoderaram-se de quatro aviões Boeing e, enquanto escapavam do Sistema de Defesa Aéreo, conseguiram atingir 75% dos alvos que planejavam atacar. As torres 1,2 e 7 do World Trade Center teriam desabado devido a uma falha estrutural causada pelo fogo em um efeito em cadeia com um andar derrubando o outro.

Enquanto isso, os aviões que atingiram o Pentágono e o avião abatido em Shankisville, cidade da Pensilvania, foram vaporizados devido ao impacto.

Apesar de todos os gastos e aparatos militares e de inteligência não houve avisos sobre estes ataques e múltiplas falhas, algo reconhecido pelo governo dos Estados Unidos. Ou seja, impediram uma defesa capaz de evitar o êxito do grupo nacionalista árabe.

Esses são alguns dos fatos ultra suspeitos. Ainda poderíamos enumerar mais uma centena, a maioria dos quais são públicos e podem ser vistos na Internet.

1. O primeiro fato que chama a atenção é a forma como caíram as torres do World Trade Center. Uma forma muito semelhante a uma explosão programada de um edifício. Além disso, as duas torres caíram exatamente da mesma forma, aumentando as possibilidades de terem sido dinamitadas.

2. O cimento dos edifícios foi pulverizado. Nas cenas do ataque após as torres virem abaixo, o que se vê (novamente pode ser constatado pelas imagens de televisão) são grandes montanhas de pó de 5 ou 6 metros de altura.

3. Canais de televisão norte-americanos registraram depoimentos de repórteres que ouviram uma segunda explosão antes do colapso total dos edifícios.

4. Membros do governo Bush, como Condolezza Rice, secretária de Estado, e o próprio George W.Bush, afirmaram que não ocorreram avisos sobre os atentados e que o governo e o sistema de Defesa não previam ataques desta natureza. Uma afirmação falsa, pois dois anos antes dos ataques de 11 de setembro, as Forças Armadas dos EUA realizaram exercícios de treinamentos que usavam aviões desviados como armas com um dos supostos alvos sendo o WTC. Fora a experiência norte-americana com o ataque a Pearl Harbor.

5. Foi constatado que o principal homem do serviço secreto paquistanês, o General Mohmood Ahmeed, pediu para que um dos líderes da causa árabe, Omar Sheikh, emprestasse 100 mil dólares a Mohammed Atta, principal militante da Al Qaeda na lista dos 19 executores do atentado.

6. Em janeiro de 2001, a Administração Bush ordenou ao FBI e às agências de inteligência para se afastarem das investigações que envolviam a família Bin Laden, incluindo dois familiares que viviam na cidade de Falls Church, no estado da Virgínia, próximo ao quartel da CIA. Neste momento, Osama Bin Laden já era considerado um dos principais “terroristas” procurados pela agência.

A farsa dos ataques contra a Charlie Hebdo

Segundo as informações oficiais, divulgadas pela imprensa burguesa, os responsáveis pelos atentados em Paris e contra a revista Charlie Hebdo, que aconteceram em janeiro deste ano, teriam ligações com os militantes islâmicos radicais que atuam no Oriente Médio. Mas, da mesma maneira que aconteceu com vários outros atentados terroristas, como os do 11 de setembro de 2001, as evidências que apareceram nos vídeos parecem desmentir as versões oficiais. No caso Hebdo, os terroristas gritaram “Allah Akbar!”, ou “vingadores de Mahommed”, e falaram, em bom francês, que eram membros da Al-Qaeda. Mas eles, ao invés de destruírem os materiais da Revista, que eram muito ofensivos, se dedicaram a matar pessoas e até a disparar contra um policial que estava ferido no chão. Sem terem completado o objetivo e sem mostrar interesse em se tornar mártires, os terroristas fugiram rapidamente da polícia. Esses “militantes” demonstraram conhecimento militar e não estavam vestidos como jihadistas, mas como comandos militares.

Os atentados contra a Revista Charlie Hebdo foram usados pela Frente Nacional para impulsionar uma campanha contra os imigrantes, principalmente contra os que têm como origem as ex-colônias francesas do norte da África e os do Oriente Médio. A nova extrema-direita europeia tenta se distanciar do fascismo “clássico”, mas basta trocar imigrante islâmico por judeu que as diferenças ficam muito pequenas.

Faltam agora os detalhes para conhecermos melhor a farsa dos ataques terroristas de Paris. Mais um capítulo como o do ataque terrorista de Pearl Harbor, para justificar a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, do auto-afundamento de um navio na Bahia de Tonquim, para justificar a entrada na Guerra do Vietnã, em 1967, o afundamento de um navio em Havana, para justificar a guerra contra a Espanha no final do século XIX. E a lista de exemplos é gigantesca.

Alejandro Acosta é cientista social, colaborador do Diário Liberdade e escreve para seu blog pessoal.


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