As aeronaves são F-15C, desenhadas para o combate no ar, e segundo o autor do artigo, o pesquisador Eric Zuesse, têm a missão de estarem prontos para combater contra seus similares russos que operam nesse país árabe a solicitação do governo de Damasco.
Em outras palavras, o presidente Barack Obama adverte seu homólogo Vladimir Putin, que a não ser que este queira uma guerra contra os Estados Unidos deve abandonar a campanha aérea de suas Forças Aeroespaciais contra alvos do Estado Islâmico (EI) em solo sírio, acrescenta Zuesse.
Segundo o artigo, Obama leva este assunto muito a sério e agora deseja começar uma Terceira Guerra Mundial, só com o objetivo de demonstrar ante seus adversários internos que ele não é um mandatário débil.
O especialista acrescenta que durante a Guerra Fria a situação internacional nunca esteve tão "quente" como está atualmente, exceto durante a Crise de Outubro ou dos mísseis em Cuba em 1962.
Mas desta vez é diferente, porque Putin solicitou a Washington de forma repetida que coopere na guerra contra os fundamentalistas, adverte o autor.
Obama vai mais longe e não só recusa a colaboração solicitada por Moscou, como também ordena que o Kremlin detenha suas operações contra o EI, e está disposto a ir à guerra com a Rússia se for necessário, com o fim de eliminar o Governo do presidente Bashar Al Assad, acrescenta Zuesse.
O autor se pergunta o que ocorreria se ocorresse um confronto entre aviões das duas potências, o que poderia criar uma situação quando menos interessante e inclusive com consequências catastróficas, conclui.
Desde o dia 30 de setembro passado, as Forças Aeroespaciais russas realizam uma campanha aérea contra alvos dos fundamentalistas em solo sírio, a solicitação do governo de Damasco.
Por sua vez, a coalizão militar liderada por Estados Unidos leva a cabo ataque aéreos na Síria desde setembro de 2014, sem a anuência das autoridades desse país, as quais acusam a Washington de ajudar os grupos armados que tentam derrubar à força o presidente Al Assad.
Obama anunciou recentemente sua decisão de enviar unidades das Forças de Operações Especiais ao norte da Síria, com o pretexto de ajudar aos grupos curdos que combatem o EI, ação que segundo especialistas pode ser o prelúdio de uma escalada da presença de tropas terrestres na referida nação Levantina.