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111015 isisSíria - Prensa Latina - Os membros do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) poderiam estar planejando um ataque químico com gás mostaza contra as tropas do exército sírio, realça hoje o canal digital da televisão iraniana HispanTV.


A suposta ameaça seria uma resposta dos extremistas armados à ofensiva militar iniciada pelas forças armadas na última quinta-feira, contra as principais fortalezas do EI, o Em frente al-Nusra -braço armado da al-Qaeda na Síria-, e outros agrupamentos antigovernamentais.

O canal digital iraniano cita a uma fonte militar russa que preferiu o anonimato, e que detalhou conversas gravadas entre cabeças dos grupos insurgentes, durante os operativos aéreos que se desenvolvem a Força Aeroespacial do gigante euroasiático em território sírio.

Segundo o oficial russo, os terroristas falaram "sobre um transporteo urgente de munições especiais à frente de luta com as tropas sírias (...) e de uma espécie de surpresa que poderiam ser artefatos explosivos improvisados, recheados de componentes químicos".

Agregou que os jihadistas asseguraram que essa "surpresa" devia ser transportada antes possível às zonas onde os efetivos sírios lançam os maiores ataques contra sua bases, destaca HispanTV.

A fonte citada comentou que os terroristas poderiam ter planos para frear as ofensivas das tropas sírias, além de criar uma barreira impenetrável pela contaminação química.

Existem fortes evidência de que o EI produz armas químicas em territórios da Síria e Iraque, fabricadas com gás cloro e mostaza, esta última de maneira pulverizada.

Recentemente, especialistas estadunidenses explicaram à agência britânica BBC que se confirmou que ao menos, em quatro oportunidades, o EI empregou gás mostaza em formo de pó, em seus ataques contra populações civis na Síria.

Na opinião dos oficiais norte-americanos consultados, o grupo jihadista tem seus próprios centros de produção de substâncias tóxicas proibidas, apesar da persistente acusação de Washington contra as autoridades de Damasco, a quem culpam do uso destas mortíferas armas.

"Estão usando mostaza", disseram os especialistas estadunidenses, referindo-se aos extremistas armados do EI. "Sabemos que as estão usando", sublinhou a BBC.

O passado 1 de setembro, os armados antigovernamentais do grupo Estado Islâmico empregaram armas químicas durante um ataque contra a cidade de Maré, localizada em zonas rurais da província de Alepo, confirmou aqui a agência oficial SÃ.

Os takfiristas empregaram dezenas de projéteis carregados com substâncias tóxicas durante os ataques realizados contra esta localidade, localizada a 408 quilômetros ao norte daqui, que já tinha sido atacada com as mesmas substâncias em 22 de agosto.

Meios internacionais divulgaram em meados de agosto um relatório que demonstra o uso de armas químicas, em particular gases de mostaza e cloro, durante os recentes ataques contra a cidade de Hasaka, a 709 quilômetros ao oriente desta capital.


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