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101015 cocPalestina - Esquerda Diário - Cinco jovens palestinos assassinados em Gaza tem entre 19 e 21 anos, enquanto um adolescente de 15 anos morreu por um tiro na zona de Jan Yuni e outro foi assassinado pela polícia em Hebrón. Estendem-se os enfrentamentos da Cisjordânia a Gaza.


Três dos feridos estão em situação crítica, um deles com um tiro na cabeça, explicou o porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas em Gaza, Ashraf Al Qedra.

A mesma fonte identificou três dos mortos como Ahmed Al Herbawi, de 20 anos, Shado Dulah e Abdullah Al Wahidi, e apontou que os feridos foram transferidos para o hospital de Al Shifa, na capital.

Os enfrentamentos começaram depois das orações do meio-dia da sexta-feira quando dezenas de jovens de Gaza lançaram pedras contra o exército israelense, nas proximidades do bairro de Suhaiya e na fronteira de Nahal Oz, explicaram testemunhas.

Essas fontes apontaram que os soldados empregaram bala de fogo e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Os confrontos se estenderam logo a outros três pontos, à localidade de Jan Yunis, ao sul, e às de Yabalia e Beit Hanun, ao norte, sempre cercando a fronteira. Os cinco falecidos têm entre 19 e 21 anos, exceto um adolescente de 15 anos, que morreu por um disparo na zona de Jan Yunis.

Um porta-voz do exército israelense confirmou os enfrentamentos a agências de notícias e apontou que dispararam contra os palestinos "confirmando terem feito onze brancos". As revoltas causaram cerca de 140 feridos de balas de fogo e de borracha (80 em Gaza e cerca de 60 em Cisjordânia), enquanto outra centena teve de ser atendida por intoxicação por gás lacrimogêneo, explicou o porta-voz do Ministério da Saúde palestino em Ramaça, Mohamed Awawda.

Em paralelo aos confrontos se registraram três apunhalamentos de palestinos a israelenses e um ataque de um judeu de ultradireita contra quatro árabes.

Pouco depois, um palestino foi abatido no assentamento judeu de Kiryat Arbá, na localidade palestina de Hebrón, quando tratou de apunhalar um policial.

Os choques entre os jovens e o exército continuaram horas depois do chefe de governo do movimento islamita Hamas em Gaza, Ismail Haniye, chamou para ampliar a atual onda de ataques para convertê-la em uma intifada com o fim de "libertar Jerusalém".

"Confirmo que Gaza apoia a batalha por Jerusalém e por (a mesquita de) Al Aqsa, e apoia a intifada, apesar da dor, o bloqueio e as conspirações", disse. Adicionou que a Faixa de Gaza "está preparada para unir-se a uma intifada completa"; O movimento Jihad Islâmica chamou também esta semana, desde Gaza, a levar a cabo uma intifada.

A região vive há dias uma onda de enfrentamentos entre o exército e jovens palestinos, na qual morreram vários palestinos, centenas ficaram feridos, e morreram também alguns israelenses.


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