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091015 tanqueSíria - Prensa Latina - [Miguel Fernández Martínez] O governo sírio está convencido de que somente a partir do ar não poderá vencer a guerra contra o terrorismo, e demandou um esforço maior de suas tropas terrestres para conseguir varrer os grupos extremistas que assolam este país árabe desde 2011.


Neste sentido, o ministro de Informação sírio, Omran Al-Zoabi, chamou os uniformizados a empregar uma grande ofensiva contra os grupos terroristas no terreno, para conseguir recuperar as regiões ocupadas e devolver a calma aos seus habitantes. Al-Zoabi elogiou a ajuda militar prestada pela Federação Russa, em particular pelo uso de unidades aéreas de suas Forças Aeroespaciais, as quais desde o dia 30 de setembro estão combatendo pelo ar os extremistas armados.

Acrescentou que se as autoridades de Damasco precisarem de mais ajuda no campo militar, "pedirão aos seus amigos, irmãos e aliados".

Em uma entrevista concedida a uma rede de notícias russa, o titular de Informação enfatizou que continuam os esforços para alcançar soluções políticas à crise iniciada em 2011, e que o único caminho para chegar a um terceiro encontro em Genebra é continuar as negociações entre governo e oposição, iniciadas em Moscou em janeiro último.

A tom com estas declarações, o chefe do Estado Maior General do Exército sírio, Ali Abdullah Ayub, confirmou ontem que as forças armadas iniciaram uma grande ofensiva terrestre, dirigida a eliminar os grupos terroristas e a libertar os povoados ocupados.

Segundo Ayub, o IV Corpo de Assalto do Exército encabeçará as ações combativas, após uma minuciosa preparação tática, e levando em conta a redução da capacidade de combate dos grupos extremistas e com apoio dos bombardeios da aviação russa.

Fontes militares confirmaram ontem que unidades conjuntas de infantaria e artilharia sírias ampliam suas ações em diferentes regiões desta nortenha província, destruindo veículos de artilharia, armas e munições dos grupos antigovernamentais que operam nas imediações da Academia da Força Aérea.

Também foram atacados 27 objetivos do grupo Frente Al-Nusra - braço armado da Al-Qaeda na Síria - na província de Latakia, a 348 quilômetros ao norte da capital, entre os quais se incluem posições fortalecidas em Tertiah, Dourin, Al-Mgheiriyeh e Salma, entre outras ações registradas.

Esta primeira jornada da grande ofensiva empregada pelo exército sírio permitiu recuperar as localidades de Latmin, Markabeh e Lahaya, na província de Idleb, que se mantinham ocupadas por grupos terroristas.

Fontes militares explicaram à Prensa Latina que os uniformizados conseguiram também controlar a localidade de Bahsah, a qual com Jirs Al-Shougur, constitui uma estratégica via de fornecimentos aos grupos armadas que operam na região.

Após recuperar o povoado de Bahsah, as unidades militares avançaram até a colina Jeb Al-Ahmar, de onde se controlam todas as vias de acesso entre as províncias de Idleb e Latakia.

As fontes citadas confirmaram que a tarefa imediata é manter o controle no triângulo que formam Idleb, Hama e Latakia, e evitar que os grupos terroristas possam receber abastecimentos do oeste.

Por sua vez, grupos terroristas destruíram o lugar arqueológico de Shansharah, localizado na província de Idleb, a 320 quilômetros desta capital.

O diretor-geral de Antiguidades e Museus da Síria, Maamoun Abdul-Karim, confirmou a notícia, e explicou aos meios de imprensa que os extremistas armados roubaram uma boa quantidade de objetos de alto valor histórico, que serão contrabandeados posteriormente.

Segundo Abdelkarim, as ruínas de Shansharah distinguiam-se pela amplitude e densidade de vários edifícios de moradias e seus frontispícios, ricos em decorações arquitetônicas que destacavam o desenvolvimento urbano da região nos séculos V e VI, na época romana e bizantina.

Como conclusão, o povo sírio recordou o espírito do legendário comandante guerrilheiro Ernesto Che Guevara, nos 48 anos de sua queda em combate em terras bolivianas, e que visitou este país árabe há 56 anos, como representante da Revolução cubana.


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