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siria bombardeioSíria - PCO - O presidente francês François Hollande declarou que "o futuro da Síria não pode ser com o Assad".


Neste domingo, 27 de setembro, o governo da França lançou as primeiras bombas contra o Estado Islâmico (EI) na Síria. Antes, o País estava atacando alvos do EI apenas no Iraque, onde já tinha lançado 215 ataques aéreos contra o grupo. A presença do EI na região é resultado da intervenção do próprio imperialismo na região. Agora, os países imperialistas usam o EI como pretexto para bombardear a Síria. O verdadeiro alvo, no entanto, é o regime do presidente Bachar Al Assad.

Ao anunciar os ataques, Hollande declarou que “o futuro da Síria não pode ser com o Assad”, abrindo mão de tentar ocultar seus verdadeiros objetivos com a ofensiva. Há cinco anos, a intervenção do imperialismo na Síria levou o País a uma guerra civil catastrófica que persiste até hoje, com o País dividido entre milícias, entre elas o EI.

O governo da França também tratou chamar os ataques à Síria de “legítima defesa”. “Nosso País atacará sempre que nossa segurança nacional estiver em jogo”, declarou Hollande. O primeiro-ministro Manuel Valls disse que a França irá atrás do EI nos “santuários onde aqueles que querem atingir a França são treinados”.

A França foi o País responsável pelo começo dos ataques aéreos contra o regime de Khadaf na Líbia. Meses depois o regime cairia e o País ficaria devastado e retalhado em diversos territórios dominados por milícias, sem um governo central.

Em setembro do ano passado, uma coalizão liderada pelos EUA começou a bombardear a Síria para atingir alvos do EI. As razões alegadas pelo imperialismo seriam as mesmas de sempre. Uma "guerra contra o terror", acompanhada de uma campanha sobre as atrocidades dos extremistas, com as quais o imperialismo não se importou enquanto os financiava. E o financiamento a grupos "rebeldes" continua. O imperialismo norte-americano ataca o EI, que saiu de controle, para defender a posição de seus mercenários na Síria, chamados pelos EUA de "milícias moderadas”.

Em 2014, o Congresso norte-americano aprovou o uso de US$ 500 milhões para treinar as "milícias moderadas" da Síria. Estavam atendendo às reivindicações do PSTU, que chama as "milícias moderadas" financiadas pelos EUA de “revolucionárias”. Assim como chamaram de revolucionárias às "massas" arrastadas pelos fascistas teleguiados por Washington para derrubar Ianukovich na Ucrânia.


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