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071114 obamaCuba - Opera Mundi - [Théa Rodrigues] Segundo Ivette Martínez Leyva, governo dos EUA multou 36 entidades norte-americanas e estrangeiras entre 2009 e 2014 por manter vínculos econômicos com o país


No dia 28 de outubro, a Assembleia Geral da ONU voltou a reivindicar a suspensão do embargo dos Estados Unidos contra Cuba, com a aprovação de uma resolução que recebeu o apoio de 188 dos 193 membros das Nações Unidas. É a 23ª vez consecutiva, desde 1992, em que o órgão se manifesta a favor do fim do bloqueio. O Portal Vermelho entrevistou Ivette Martínez Leyva, cônsul de Cuba em São Paulo, que falou sobre a necessidade de acabar com essa política.

O voto quase unânime na ONU dá a Cuba um apoio categórico e demonstra com nitidez aos Estados Unidos que ele está sozinho na implementação desta política. A realidade demonstrou que o governo norte-americano tem sido omisso em relação ao respaldo internacional a Cuba em sua denúncia contra esta política genocida. A administração do presidente Obama, por exemplo, quis passar uma imagem de flexibilização em relação a Cuba, mas as cifras demonstram que as restrições são iguais ou superiores àquelas impostas por seus antecessores.

Não só os membros da Assembleia Geral, mas a opinião pública norte-americana também demonstrou seu rechaço a política de bloqueio, inclusive o jornal New York Times se pronunciou contra a falida política anticubana.

O bloqueio segue tendo impacto na vida dos cubanos. Quais são os mais prejudiciais?

Entre os exemplos mais concretos deste impacto podemos destacar a questão da saúde. As crianças cubanas que sofrem de câncer de retina não podem ser beneficiadas pelo tratamento ocular, porque as placas de iodo radioativo necessárias para este tratamento são produzidas exclusivamente pela empresa estadunidense 3M.

Na área artística se estima que o efeito econômico, no período de um ano, supera os 22 milhões de dólares. Sua aplicação extraterritorial impede também a adequada promoção, difusão e comercialização do talento artístico cubano.

No setor agrícola as perdas ocasionadas no período de maio de 2013 até maio de 2014 superam os 307 milhões de dólares. Entre os principais prejuízos estão o remanejamento de mercados para a importação dos insumos para a indústria alimentícia, o que provoca um encarecimento de custos e gastos adicionais por frete marítimo, assim como a proibição da utilização do dólar comercial nas transações.

Existem muitos outros danos que poderia citar.


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