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manifbarcelonprebiscPaísos Cataláns - Diário Liberdade - Plano de atuaçom cuidadoso está a conseguir evitar segunda proibiçom espanhola.


Manifestaçom a 19/10 em Barcelona.

O Governo Autónomo catalám (a Generalitat) já tem preparado o aparelho para que a participaçom na consulta popular sobre a independência do Principado da Catalunha seja possível em 99.9% dos municípios no país (apenas em 5 dos 947 que existem nom está garantido, neste momento, o estabelecimento de locais de votaçom).

Mais de 30,000 pessoas se tenhem oferecido voluntárias para colaborar na organizaçom do evento, e a proibiçom espanhola tem resultado totalmente inefetiva. Polo menos, para a própria celebraçom da consulta que, embora com um natureza jurídica diminuida a respeito da consulta que inicialmente convocara a Generalitat, será celebrada a 9 de novembro, tal como previsto inicialmente polos partidos pro-democracia no parlamento catalám (CiU, ERC, ICV e CUP).

E isso todo sem que o governo espanhol poda empreender qualquer açom legal para proibir o processo democrático: a admirável adesom popular e apoio da maior parte do tecido social da Catalunha, tem feito com que nom tenham sido necessárias ordens escritas da Generalitat, suscetíveis de serem suspensas polo aparelho do regime espanhol.

Consulta popular avança de facto após impasse e pressom popular

Após a proibiçom polo Tribunal Constitucional espanhol (do qual 80% membros som nomeados polos partidos políticos com maioria no Parlamento espanhol, ou diretamente polo governo desse estado) de um referendo que permitiria o Povo Catalám decidir em liberdade sobre o seu futuro, a Generalitat da Catalunha mantivo a campanha por umha semana, sempre sob o olhar atento da maioria de catalás e catalans, que ao longo dos últimos anos se tenhem mobilizado em massa pola independência, e que saírom por milhares mais umha vez no dia 1 de outubro, apenas 24 horas depois da proibiçom de Madrid.

Após sete dias, aparecérom as discrepáncias a respeito do referendo, logo de Artur Mas, por causa dos obstáculos legais e ameaças colocadas pelo governo espanhol, provocando por sua vez muitas críticas internas no bloco de partidos pró-consulta e a suspensom temporária do acordo.

No entanto, multitudinários protestos (principalmente em Barcelona) no dia 19 de outubro tenhem propiciado um passo em frente de novo. Na altura, dúzias de milhares de manifestantes que assistirom à chamada da Assembleia Nacional Catalá (ANC) e Òmnium Cultural (OC) sob a legenda 'Ara es l'hora' ('Agora é o momento'), com a reivindicaçom de ter as eleiçons plebiscitárias antes de três meses. Carme Forcadell, Presidenta da ANC, assegurou neste meio dia em Barcelona que "convertiremos o 9-N em mais um ato massivo para o mundo saber que o Estado espanhol nom nos deixa votar. Queremos que o 9-N seja enfrentado como um primeiro turno das plebiscitárias. Nada nem ninguém impedirá que este país seja independiente se assim quigerem a maior parte dos seus cidadaos". Assim, ANC e OC condicinárom o seu suporte à consulta de 9N a que Artur Mas se comprometa a ter um novo Parlamento antes da primavera de 2015. Esse será o Parlamento que, eventualmente, declararia a independência do Principado da Catalunha.

E esse é exatamente o roteiro que parece manter nos últimos dias o Governo catalám, com apoio recuperado de várias entidades, entre as quais CiU, ERC, ICV e CUP - e as outras entidades no Pacto Nacional polo Direito a Decidir. Aliás, algumhas informaçons, alegadamente filtradas a meios sociais do ámbito do dito pacto,  apontam mesmo a possibilidade de que o presidente da Catalunha Artur Mas esteja prevendo assinar um novo decreto apenas 24 horas antes da consulta de 9 de novembro, o qual elevaria novamente a categoria legal da consulta, à vez que deixaria Madrid sem tempo para a suspensom. E a aposta catalá parece séria: Artur Mas declarou hoje ao jornal Ara.cat que "temos umha oportunidade de ser independentes".

A esquerda independentista, peça chave no processo

A esquerda independentista da Candidatura d'Unitat Popular (CUP), tem sido chave -junto com outros atores sociais e políticos cataláns- em todo o processo, ao manter a pressom sobre Mas após a primeira suspensom, mas dando-lhe apoio novamente para convertir a segunda convocatória do 9N numha consulta séria e pretendidamente encaminhada a legitimar umha eventual declaraçom de independência após eleiçons plebiscitárias.

Aliás, a CUP já começou no passado dia 25 de outubro a campanha polo "Sim" à independênciaà vez que as instituiçons autónomas do Principado da Catalunha difundem umha campanha informativa em que se explica como fazer parte do histórico processo participativo que, agora sim, parece irreversível.

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