A propaganda contrária dos grandes meios espanhóis, vaticinando umha menor adesom, parece ter fracassado, graças à massiva inscriçom de participantes na última semana, prévia à Diada Nacional da Catalunha.
No momento de escrevermos esta informaçom, 470 mil pessoas já se inscrevêrom na organizaçom do 'V da Diada' convocado pola Assembleia Nacional da Catalunya e o Omnium Cultural, entidades suprapartidárias que dinamizam o movimento de massas pola independência catalá.
A intençom é que as duas colunas formem umha grande 'senyera' (bandeira nacional da Catalunya) que complete as duas grandes avenidas do centro da capital catalá, mediante camisolas vermelhas e amarelas que formarám as cores da bandeira.
As entidades convocantes apelam à inscriçom massiva nas últimas jornadas prévias ao 11 de setembro, que o independentismo catalám aspira a converter na "Diada definitiva", já que para o mês de novembro (dia 9) está convocada a consulta soberanista em que o povo catalám deve decidir sobre a sua emancipaçom nacional.
O grande V será formado às 17:14 horas. Mais tarde, às 19 horas, um grande concerto terá lugar na cidade.
Manifestaçons da esquerda independentista
Para além das atividades suprapartidárias, a esquerda independentista catalá também organiza manifestaçons pola independência nacional durante toda a semana prévia à Diada em diferentes pontos de todo o país, convocadas pola CUP.
Porém, as manifestaçons nacionais decorrem no próprio 11 de setembro, às 12 horas, em quatro cidades catalás: Lleida, Barcelona, Girona e Reus.
Entretanto, o Estado espanhol continua com a sua campanha anti-independentista e negando qualquer possibilidade de que o povo catalám poda votar sobre o seu futuro como povo, apelando para a proibiçom à "legalidade vigente".
Também os meios de comunicaçom da burguesia espanhola fam campanha contra o independentismo catalám. A última, o anúncio do jornal da direita espanhola "El Mundo" de que setores "vinculados ao movimento independentista" no interior da polícia autonómica estariam a organizar "cursos de táticas de guerra", dando a entender a possibilidade de um confronto armado entre Espanha e Catalunha.
Na verdade, o independentismo catalám aposta na sua estratégia por um maioritário movimento de massas que imponha pola força dos factos a independência nacional, enquanto é o Estado espanhol o que sugere eventuais medidas de violência institucional contra as ánsias de liberdade catalás.