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210814 siria guerraSíria - PCO - Mais uma vez a intervenção do imperialismo criou mais problemas do que soluções para o próprio imperialismo.


Um ano depois de quase ter sido atacada diretamente pelo imperialismo, a Síria segue num impasse em sua guerra civil. Em maio, o governo tomou a cidade de Homs, uma importante vitória no local onde começou a guerra dos rebeldes contra Bachar al-Assad, consolidando o controle do governo da região sudoeste do País. Na cidade síria mais importante economicamente, Alepo, no norte, o governo enfrenta os rebeldes em três frentes. Enquanto o governo avança pelo oeste, os grupos rebeldes avançam no norte e noroeste. O exército sírio teve que se adaptar à guerra de guerrilhas, adaptando-se e imitando as táticas do inimigo. O governo tem feito uma guerra de desgaste contra os rebeldes, em alguns casos tendo avançado 500 metros depois de dois anos. Uma situação nova surgiu com o rompimento do Estado Islâmico (EI) com a al-Nusra. Recentemente, o EI tomou de outros grupos rebeldes duas cidades ao norte de Alepo. Com isso, pode ser que os rebeldes acabem fazendo frentes com o próprio exército sírio para combater o EI.

Apesar da relativa estabilização da Síria, desde a tomada de Homs e a eleição de Assad, a guerra civil no País espalhou a crise para outras regiões. O próprio EI é uma consequência da política do imperialismo de incitar um golpe para derrubar al-Assad. Trata-se de mais uma manobra desastrada do imperialismo, que tem encontrado muita dificuldade para manter seu domínio no Oriente Médio.

Há outros grupos presentes na Síria que, caso retrocedam, devem levar problemas para outros lugares. Há, por exemplo, guerrilheiros da chechenos, e também de países da Ásia Central, como o Cazaquistão e o Turcomenistão. Outro dado é que, depois da guerra civil na Síria, dos 6 milhões de habitantes atualmente na Jordânia, 1 milhão são refugiados sírios. Além da desestabilização do pequeno vizinho da Síria, o Líbano. Embora o imperialismo não tenha conseguido derrubar Assad, devido ao fornecimento de armas da Rússia para o governo sírio, mais uma vez a intervenção do imperialismo criou mais problemas do que soluções para o próprio imperialismo.


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