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100814 crimesIsrael - Granma - [Elson Concepción Pérez, Tradução do Diário Liberdade] Uma das grandes perguntas que a comunidade internacional se faz a respeito de Israel é como, sendo um Estado pequeno, com só 22.145 km² de área total e uma população de pouco mais de 8,2 milhões de habitantes, é capaz de impor o terror, a sangue e fogo, na região do Oriente Médio e na Palestina em particular.


Israel se considera um Estado invulnerável e sempre aposta na guerra.

Nesta última agressão fascista o regime sionista desatou a barbárie contra o palestinos, provocando milhares de mortos e feridos e a destruição massiva da infraestrutura, incluindo hospitais, creches, escolas – inclusive as da ONU –, mesquitas e outros lugares sagrados, e centenas de milhares de casas.

Mas a realidade é que Israel é a ponta de lança dos distintos governos estadunidenses – democratas e republicanos – na região do Oriente Médio, e como tal os Estados Unidos lhe garante toda a ajuda econômica, militar e diplomática que o faz um sistema arrogante, sem freio, desafiador diante das advertências internacionais, e disposto – como tem demonstrado – a alcançar seu objetivo de fazer os palestinos desaparecerem da face da terra, ainda que para isso tenha que massacrá-los.

Sua arma fundamental é a ajuda militar que recebe de Washington, incluindo as mais de 200 ojivas nucleares, reservadas para uma possível extensão do conflito no exterior.

Lembremos que Israel, em mais de uma ocasião, ameaçou usar seu armamento nuclear contra o Irã. Quando Israel fez essa ameaça, os Estados Unidos enviaram com urgência os seus funcionários a Tel Aviv e com o apoio de um poder midiático de grande envergadura, mostrou ao mundo, mostrou ao mundo uma administração estadunidense mediadora para que "o sangue não chegue ao rio".

Agora, como os Estados Unidos ajudam o sanguinário regime sionista.

Dados do Pentágono registram uma ajuda militar que supera os 121 bilhões de dólares que saíram dos bolsos dos contribuintes. Um acordo rubricado em 2007 previa uma contribuição de Washington de outros 30 bilhões para o período 2009-2018 e, até abril deste ano, o governo sionista já havia recebido 704 milhões, empregados na aquisição de tecnologia militar estadunidense como o conhecido "Domo de Ferro", sofisticado sistema antimísseis.

Não obstante, ao governo de Benjamin Netanyahu tudo parece pouco e por isso, diante da última de suas irregularidades em Gaza, o inquilino da Casa Branca, Barack Obama, não titubeou em aprovar 225 milhões de dólares de ajuda militar para usar na manutenção do citado escudo antimísseis, contribuição igualmente referendada pelo Congresso sem oposição alguma.

É vergonhoso que o dia em que se efetivava esta nova ajuda militar, a quantidade de crianças massacradas pela metralha israelense em Gaza superava a cifra de 300.

Como se fosse pouco, nestes dias a Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou a Lei de Autorização de Defesa Nacional para 2015, que inclui a entrega de mais de 600 milhões de dólares em ajuda militar para Israel, informa o portal digital Antiwar.

Nesta partilha de tanto dinheiro, obviamente, o ganho maior é para as empresas militares estadunidenses – privadas e federais. Assim, por exemplo, o Domo de Ferro foi projetado pela companhia Rafael Advanced Defense System LTD, uma firma privada com vínculos muito próximos às forças armadas israelenses que constitui sistemas de defesa aéreos, marítimos e terrestres.

Além disso, cada bateria desse escudo tem um custo de instalação de 50 milhões de dólares, enquanto cada míssil interceptor Tamir custa 60 mil dólares.

"Não há nenhum país no mundo que apoia mais a segurança de Israel do que os Estados Unidos, e isso se evidencia na quantidade de dinheiro que damos ao Domo de Ferro", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, precisa um despacho da BBC.

A citada agência de notícias aponta que o objetivo estadunidense ao dar esses recursos e apoiar especialmente o escudo antimísseis é se assegurar de que esse país mantenha o que se conhece como uma "Vantagem Militar Qualitativa", ou seja, que possa compensar seu pequeno território e população com melhores armas e treinamento.

Segundo um relatório do Serviço de Investigações do Congresso sobre o tema, a ajuda militar estadunidense contribuiu para converter as forças armadas de Israel em uma das "mais sofisticadas a nível tecnológico do mundo".

Por sua vez, Stephen Walt, um conhecido professor da Universidade de Harvard e coautor de um livro sobre o lobby israelense em Washington, comentou que a política dos Estados Unidos acerca de Israel é "imoral" e "impotente" e se referiu especificamente à ajuda militar que entrega a seu aliado.

Fica claro então por que Israel aposta na guerra: os Estados Unidos são seu sustento financeiro e militar e o tema palestino só será resolvido o dia em que alguém que encabece a administração estadunidense obrigue Israel a cumprir com a demanda da comunidade internacional e que termine com o genocidio.


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