Será disso do que podem presumir sobre os estabelecimentos do poder em Israel.
Israel é uma potência militar com um equipamento que supera os outros países na zona que garante aos EUA uma infiltração, submissão e ameaça à nações da região de grande reserva petrolifera, também por sua localização geográfica, mas também por ser Israel possuidor do poder nuclear que em seu arsenal armamentista se estima em mais de duzentas ogivas nucleares com tal respaldo mortífero intimida a mais de um país e intimida a mais de um governo.
A Faixa de Gaza, como o nome já diz, é uma faixa cuja região mais estreita é de 4 km, enquanto que a região mais larga é de 16 km, com uma extensão de 43 km.
O poderio militar e a ética principista, a filosofia, assim como a Doutrina de suas Forças Armadas e do governo israelense é tal que, com sua pontaria certeira, destroem escolas, colégios, universidades, albergues, asilos, hospitais, maternidades, usinas elétricas, aquedutos e redes de esgotos.
A cada disparo de Israel, os brinquedos das crianças voam pelos ares, corpos desmembrados de meninos e meninas disseminados sobre e debaixo dos escombros. Quem se atreve a resgatar os cadáveres de familiares e vizinhos é aniquilado. Não tem jeito de fazer mamadeiras, o mingau fica apenas na imaginação das desesperadas mães diante da inclemência dos Herodes contemporâneos.
Não se pode negar que a pontaria das forças israelenses é admirável para os Deuses do Inferno, estes se regozijam entre eles e reconhecem a coragem e valentia dos governos de Israel que os alimentam com a embriaguez e luxúria de sangue e dor.
Mas o paroxismo de Israel não seria tal se não tivesse o apoio e consentimento das administrações do Governo dos Estados Unidos.
O que chama a atenção é que, enquanto isso ocorre na Faixa de Gaza, alguns aclamados escritores, artistas, cineastas, esportistas, políticos, entre outros, estão muito ocupados em suas necessidades e nesta oportunidade não gozam do tempo disponível como tiveram para rebaixar e denegrir a Venezuela durante os meses de fevereiro, março, abril, maio, junho e julho deste ano onde a Oligarquia, o Império, as Transnacionais e as empresas privadas de comunicação acompanharam e estimularam as guarimbas para sair do governo de Nicolás Maduro. Tudo parece indicar agora que é um simples problema e prioridade de agenda dessas celebridades, mas não lhes desperta o interesse tudo o que acontece na Faixa de Gaza. É compreensível: agora lhes pagam para que guardem silêncio enquanto que em Gaza quem fala são as bocas dos canhões, da fuzilaria, dos drones, da aviação e dos navios israelenses. Personalidades do mundo, que a paz espiritual esteja com vocês.