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cuba-eeuu-usaidEstados Unidos - Prensa Latina - As denúncias sobre programas subversivos anticubanos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) socavam a influência de Washington na América Latina, afirma hoje o jornal The Christian Science Monitor.


O rotativo faz referência à revelação feita pela agência de notícias estadunidense AP ontem de que a Usaid enviou desde 2009 à nação caribenha um grupo de jovens da Costa Rica, Venezuela e do Peru sob a fachada de turistas e ativistas da saúde, com o fim de provocar uma rebelião.

Esta não é a primeira denúncia sobre a intervenção política da Usaid nos assuntos internos de outras nações, e também não é a única mancha negra na América Latina, pois os últimos anos têm sido muito difíceis para esta instituição federal na região, considera o rotativo.

Desde a detenção em 2009 do contratador Alan Gross em Cuba, acusado de atividades contra a segurança do Estado, até a expulsão de seus "missioneiros" da Bolívia por parte do presidente Evo Morales em 2013, a recepção à Usaid tem sido cada vez mais fria na região, agrega o Science Monitor.

A princípios de 2014 o órgão anunciou planos para encerrar suas atividades no Equador, devido às queixas do presidente Rafael Correa sobre as atividades subversivas da agência.

Todas estas atividades provêm de uma agência que durante décadas tentou em vão negar suspeitas sobre sua eventual participação em missões de espionagem a favor da comunidade de inteligência, agrega o artigo.

"Penso que eles mesmos estão atirando nos pés", afirma Geoff Thale, um dos principais diretores do Escritório de Washington para América Latina, entidade não governamental com sede nesta capital.

Todas estas ações ilegais em Cuba põem em dúvida qualquer tarefa que a Usaid cumprir no terreno da saúde, democracia e educação, acrescentou Thale ao Science Monitor.

Em um sentido mais amplo, a reputação dos Estados Unidos na América Latina sofreu outro duro golpe depois das revelações do ex-contratista Edward Snowden de que a Agência de Segurança Nacional norte-americana espionou vários estadistas latino-americanos, em particular os mandatários do Brasil e do México, lembra o diário.

Apesar das denúncias da agência AP, a direção da Usaid em um memorando publicado ontem tentou justificar suas ações subversivas em Cuba e disse que seu trabalho aí "não é secreto nem se realiza de forma encoberta".


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