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100814 faixaIsrael - Diário Liberdade - O Wikileaks revelou documentos da Embaixada estadunidense em Israel em que se informa a Washington sobre a estratégia do governo israelense de manipular a economia da Faixa de Gaza.


"As autoridades israelenses confirmaram a funcionários da Embaixada (dos EUA) em várias ocasiões que têm intenção de manter a economia de Gaza funcionando ao nível mais baixo possível, sem que chegue a um estado de crise humanitária", diz o documento de novembro de 2008.

O Conselho de Segurança de Israel (NSC) controla a quantidade de dinheiro que entra em Gaza a cada mês. Os interlocutores das fontes estadunidenses explicaram que o NSC não permitirá nenhuma transferência em grande escala dos ativos dos bancos com sede em Ramallah para suas sucursais em Gaza.

"O NSC se rege pelo princípio de que Gaza deve receber dinheiro suficiente para cobrir as necessidades básicas da população, mas não está interessado em devolver a economia de Gaza a um estado normal de comércio e negócios", afirma o documento, citado pelo Wikileaks.

Em outro documento, de 1988, é apontada a possibilidade de Israel estar por trás das atividades do Hamas. Se menciona que os combatentes islâmicos concediam entrevistas aos meios de comunicação israelenses e que cidadãos palestinos apontavam o fato de que "operativos do Hamas atuam com valentia, distribuindo seus folhetos".

"Muitas pessoas da Cisjordânia acreditam que Israel apoia ativamente o Hamas em um esforço para dividir os palestinos e enfraquecer a Intifada."

O autor desse relatório de 1988, Philip Wilcox, então conselheiro geral dos EUA em Jerusalém, resume que "acreditamos que não há provas suficientes para concluir que Israel oferece apoio ativo" ao Hamas.

Sobre ataques de Israel às instalações da ONU em Gaza, outro documento, desta vez de 2009, cita uma carta oficial do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Ele confirma que sete dos nove ataques às instalações foram causados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF). "As IDF não tomaram precauções suficientes para cumprir com suas responsabilidades para proteger a propriedade das Nações Unidas e seu pessoal, assim como dos civis que lá se refugiavam", assinalam os autores deste relatório.

Também assinalam que os especialistas da ONU, citados por Ban-Ki-moon, reconheceram que o governo israelense é responsável pelas mortes, lesões e danos físicos que ocorreram nesses sete casos. O custo da reparação dos danos foi estimado em 11 milhões de dólares.


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