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030814 destructionPalestina - Opera Mundi - Depois dos ataques da madrugada deste sábado (02), o número de mortos decorrentes da ofensiva israelense iniciada em 8 de julho superou os 1500, informaram fontes médicas do território palestino. Do lado de Israel, são 63 baixas.


Ashraf Al Qedra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, reiterou que dois terços das vítimas são civis, inclusive crianças, mulheres e idosos.

As operações israelenses na Faixa de Gaza se intensificaram durante a última noite e o início da madrugada de hoje, especialmente na cidade de Rafah, no sul do território palestino. Os militares israelenses estão à procura de um soldado que, segundo as Forças de Defesa de Israel, foi capturado nessa região ontem de manhã. O Hamas nega ser responsável pelo suposto sequestro.

Efetivos da polícia palestina garantiram que os aviões de guerra e os carros de combate israelenses atacaram com intensidade vários edifícios ao longo do pequeno território da Faixa de Gaza.

Os moradores locais relataram que a última noite foi "horrível", com barulho constante de drones e explosões.

Volta às casas

O Exército de Israel comunicou neste sábado aos moradores do bairro de Beit Lahia, no noroeste da Faixa de Gaza, que podem voltar à região, informaram fontes militares em um breve comunicado. Eles podem voltar, mas "com cuidado" devido aos "artefatos explosivos que o Hamas colocou na área", assinalou o texto.

Há mais de duas semanas o Exército israelense orientou a cerca de 100 mil palestinos do norte da Faixa e de dois bairros vizinhos à cidade de Gaza que deixassem suas casas "para sua própria segurança", o que foi acolhido por cerca de 18 mil palestinos que deixaram Beit Lahia.

Quatro mil delas buscaram refúgio em escolas da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), cujas instalações ficaram abarrotadas.

Diferentemente de outros conflitos bélicos na região, a população civil não envolvida no conflito armado em Gaza não tem como abandonar totalmente as áreas de combate ou ir para lugares seguros e habilitados para deslocados ou refugiados. Isto provocou que nos 26 dias de operação militar israelense sobre a faixa, cerca de 280 mil palestinos se transformaram em deslocados que buscam alojamento em escolas-albergue da ONU e em edifícios públicos.

Além deste número, a Agência da ONU para a coordenação de Assuntos Humanitários estimou que pelo menos outros 200 mil palestinos tenham sido acolhidos por familiares.


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