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191015 contagemSuíça - Vermelho - A Suíça manteve neste domingo (18) no poder os dois principais partidos de direita, depois de uma campanha marcada pela xenofobia e pela propaganda do medo contra refugiados.


As eleições federais de 2015 mexeram em 200 cadeiras da Câmara dos Deputados e 45 dos 46 assentos do Senado. O parlamento suíço viu a direita aumentar suas cadeiras. O Partido do Povo Suíço (SVP, na sigla em alemão) e o Partido Liberal Radical (PLR), aumentaram suas presenças no Congresso, passando de 26,6% a 28% para o SVP e de 15,1%, a 16,4% para o PLR.

O aumento da participação desses dois partidos pode alterar os planos da Suíça de abandonar progressivamente a energia nuclear ou adiantar a reforma da previdência, em uma tentativa de fragilizar trabalhadores e aposentados.

Os analistas políticos dizem que um campo de direita mais forte também pode tentar bloquear decisões sobre o fim do sigilo bancário suíço ou o intercâmbio automático de informações fiscais, apesar da pressão sobre a Suíça por parte da comunidade internacional.

A crise dos refugiados também foi objeto de campanha por parte dos partidos suíços. Embora o país não seja um destino para a maioria dos refugiados que fogem das guerras no Oriente Médio, a propaganda foi centrada na xenofobia e em "exemplos" tomados pela presença de refugiados na Alemanha e em outros países europeus.

Deve permanecer inalterada também a política do país em relação à União Europeia. Com exceção do Partido do Povo Suíço, de agenda anti-europeia, nenhum outro partido tem coragem de encerrar os tratados bilaterais com o principal parceiro comercial da Suíça.

A "democracia" suíça impõe que os partidos e candidatos paguem pela sua propaganda, o que é semelhante ao feito nos Estados Unidos e que retira de vista partidos e candidatos que não tenham meios para pagar o custo – alto – da propaganda na mídia. Tanto é que 74% do dinheiro gasto veio dos dois partidos vitoriosos de direita.

Abstenção alta

As eleições para a Câmara dos Deputados ocorrem a cada quatro anos em outubro.

Um número recorde de candidatos disputou vagas nos 26 círculos eleitorais, incluindo cerca de 60 expatriados suíços.

As organizações feministas estimularam as candidaturas do sexo feminino em um esforço para aumentar o ranking da Suíça na comparação internacional de membros do sexo feminino, atualmente 62 dos 200 assentos da Câmara dos Deputados.

A abstenção é alta, de 51%, e se mantém inalterada desde as eleições de 2011.

Do Portal Vermelho, com agências internacionais


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