Igor Konashénkov, porta-voz desse ministério, afirmou que Shoigú visitará também Cuba e a Nicarágua.
Segundo o porta-voz, o assunto comum desta viagem serão temas atuais de colaboração técnico-militar, e o intercâmbio de opiniões sobre assuntos chave da segurança regional e global, afrmou o portal multimídia Sputnik.
Konaskénkov precisou que Moscou mantém uma cooperação ativa nesta esfera com os três Estados latino-americanos, cuja técnica de combate é de fabricação soviética e russa, característica que oferece amplas perspectivas de mercado para a nação eurasiática.
Da mesma forma, considerou também importante o emprego com fins logísticos de portos e aeroportos pela Marinha e pela Força Aérea do Kremlin nas missões de patrulha global que realiza há alguns anos, sem violar o direito internacional, informou.
Depois das tentativas estadunidenses de boicotar o setor da defesa de Venezuela, Caracas iniciou-se em 2001, por iniciativa do falecido presidente Hugo Chávez, a compra de armamento russo.
Em outubro de 2013, os contratos esavam em 11 bilhões de dólares, informou o diretor da empresa estatal russa Rosoboronexport, Anatoli Isáikin.
Daniel Ortega, presidente de Nicarágua, por sua vez, declarou em 2014 que o Exército de seu país projeta uma modernização com o apoio de Rússia, país com o qual já assinou vários acordos de colaboração.
Em uma reunião com altos comandos, segundo fontes nicaraguenses, o líder sandinista afirmou que o armamento de suas tropas é obsoleto, pois já tem algumas décadas.
Ortega recordou que durante a presidência de Dmitri Medvedev, Manágua e Moscou assinaram um pacote de acordos de cooperação econômica, social e militar.
Esses entendimentos têm o objetivo de fortalecer a estabilidade, a segurança de nosso país e o fortalecimento e modernização de nosso Exército, explicou o presidente.
Com relação a Cuba, toda sua técnica militar é de procedência soviética, e a capacidade de inovação de seus especialistas militares oferece uma oportunidade comercial para Moscou.