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greciaeleiçonsGrécia - Diário Liberdade - O que supostamente iriam ser eleiçons "livres" fica mediatizado polas pressons do grande capital internacional.


Se até aqui tentou evitar que houvesse eleiçons, o poder político-financeiro europeu condiciona agora a convocatória com a retirada por parte do FMI das "ajudas" ao país heleno até o fim do processo eleitoral, no mês de março. Mais umha vez, os investimentos do grande capital internacional ficam condicionados pola orientaçom das políticas que venham a ser apoiadas pola maioria de votantes nas eleiçons de janeiro.

Nengum partido anticapitalista tem possilidades de ganhar, ficando as expetativas do KKE (Partido Comunista) abaixo dos 10%. Porém, o social-democrata Syriza pode ter a maioria absoluta com a sua proposta de rever as condiçons do pagamento da dívida e as políticas extremistas impostas pola troika no país. Só isso já leva o FMI e restantes organismos capitalistas a pressionarem o eleitorado grego diante da iminente eleiçom de novo governo no mès de janeiro.

25 de janeiro é o dia...

Apesar da pressom dos mercados financeiros, a Grécia elegerá se passa o bastom para a Syriza após o rejeitamento da candidatura dos liberais Nova Democracia à presidência do país.

25 de janeiro haverá eleiçons legislativas na Grécia. Às 14 horas de hoje 29 de dezembro, fôrom convocados oficialmente uns comícios que tenhem lugar após a negativa do Parlamento a designar um novo presidente. O único candidato, Stavros Dimas, do liberal Nova Democracia, nom obtivo os 180 apoios necessários para se converter em chefe do Estado grego, apesar do empenho do primeiro ministro Antonis Samaras em obter os 12 votos para manter o Governo do seu partido. Syriza, primeira força nas sondagens e partidária de um giro no rumo económico do país, é a grande favorita para os comícios de começos de 2015, os quintos desde 2007.

A votaçom de hoje estivo marcada pola pressom dentro e fora do Parlamento. Se Samaras aprovava licenças penitenciárias para membros do partido neonazi Aurora Dourada com a esperança, que se mostrou infundada, de que apoiassem a eleiçom de Dimas, os mercados financeiros davam novos impulsos ao estrangulamento social que exercem sobre a Grécia através dum novo ataque sobre a dívida soberana do país. Assim, os títulos gregos aumentarom nas últimas horas quase 9% em relaçom aos alemáns. O 'spread', chamado em galego-português de 'prémio de risco', subiu 50 pontos desde a abertura da sessom, e situa-se mil pontos por cima do indicador alemám. Igualmente, a bolsa grega caiu 10% num jogo de pêndulos (aumento do prémio de risco/ queda da bolsa) que se tornou habitual na extorsom dos mercados aos Estados europeus durante a crise da dívida dos anos 2011 e 2012. Deste jeito, os mercados financeiros voltam a questionar a capacidade da Grécia para financiar a sua dívida pública, umha vez que a Syriza, formaçom que se mostrou favorável a umha restruturaçom da dívida através dumha auditoria da mesma e contra os planos de austeridade desenhados pola troika (BCE, FMI e Comissom Europeia), aparece como favorita para dirigir o rumo dum país que perdeu 25% do PIB desde o início da crise.

Os últimos inquéritos colocam Syriza perto de 30% dos votos, seis pontos acima da Nova Democracia (23%) e a muita distância do resto de partidos, entre os quais destaca a queda livre do PASOK. O partido socialista grego, que governou entre 2009 e 2012, apenas obteria 3,3% de votos, segundo sondagem realizada para a Televisom Grega TVXS.

Com Diagonal


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