"Esse flagelo [do terrorismo] é um problema mundial, portanto todos os governos devem se unir para o combater", sublinhou o vice-ministro das Relações Exteriores sírias em um artigo no diário al Binaa. No entanto, esclareceu que a campanha deve ser coordenada no marco de uma aliança internacional que respeite a integridade, a soberania e a independência das nações.
Al Mekdad afirmou que a Síria sofre há mais de três anos ações terroristas cometidas por bandos armados financiados desde o exterior. Nesse sentido, chamou os Estados Unidos e seus aliados ocidentais a deixar de financiar os grupos extremistas que combatem neste país árabe.
Na semana passada, o vice-chanceler denunciou que as guerras que afetam o Oriente Médio fazem parte de um plano ocidental para fragmentar a causa árabe e dominar a região.
"Algumas nações utilizam a terroristas e assassinos como instrumentos para destruir nosso país porque representa a última fortaleza que obstaculiza sua dominação na região", assegurou sem mencionar nomes.
Dias atrás, o chanceler Walid al-Moallem abriu as portas a uma cooperação com potências ocidentais com o fim de derrotar o extremista Estado Islâmico, que controla extensas zonas desta nação e do Iraque. No entanto, sublinhou que essa disposição seria no marco do respeito à soberania e à independência da Síria.
Ao ser interrogado, assinalou também que eventuais ataques de aviões norte-americanos e europeus contra posições dos terroristas deverão primeiro ser coordenados com o governo nacional.