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latuffDiário Liberdade - [Alejandro Acosta] As principais praças financeiras onde são emitidos os nefastos derivativos financeiros são Wall Street, em Nova Iorque, e a Citi de Londres.


Por cada transação, os grandes bancos recebem um percentual que oscila em torno aos 2,5% da mesma. Isso explica os enormes volumes movimentados. Mas para o capitalismo parasitário os lucros nunca são suficientes.

A manipulação dos índices tem sido um dos métodos correntes para acelerar os lucros. Um dos vários escândalos que estourou no último período foi o da manipulação da taxa Líbor pelos principais bancos imperialistas. A Líbor é usada para indexar US$ 500 trilhões anuais em transações especulativas, principalmente em cima de CDS (credit default swap), que são usados como uma espécie de seguro para as transações relacionadas com os títulos principais.

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A inevitável queda da taxa de lucro

Recentemente, o maior broker (negociante) de IRSs (interest-rate swaps), o ICAP, com sede na Citi de Londres, passou a ser investigado pelo governo norte-americano por ter manipulado o ISDAfix (o índice usado mundialmente para calcular os IRS) junto com os 15 maiores bancos em escala mundial. O ISDAfix indexa US$ 379 trilhões em transações com apostas em transações com intercâmbio de moedas. Simplesmente atrasando a publicação do índice, mas revelando-o antecipadamente a um grupo de especuladores, possibilitou lucros gigantescos.

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Falar de mercado livre (free Market), conforme é propagandeado pela imprensa imperialista, está a um milhão de anos luz da realidade. O que existe é um controle obsceno dos principais recursos da sociedade pelo punhado de famílias de especuladores que domina o mundo. Toda a política mundial está orientada para manter o fluxo de recursos para esses parasitas. Nos Estados Unidos, os seis maiores bancos são proprietários de 60% do PIB.

Alejandro Acosta é cientista social, colaborador do Diário Liberdade e escreve para seu blog pessoal.


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