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041015 foxSíria - Prensa Latina - Seis países, com os Estados Unidos na liderança, desencadeiam agora uma escalada na guerra midiática contra a Rússia, ao acusar a aviação do Kremlin de bombardear posições da oposição síria e exigir o fim dos ataques.


Frustrados na tentativa de frear as operações da Força Aérea Militar russa (VVS, na sigla em russo), solicitadas por Damasco contra centros de logística militar de grupos terroristas, a Alemanha, a Arábia Saudita, o Catar, a França e o Reino Unido se uniram a Washington na demanda.

"Fazemos um chamado à Federação Russa a cessar imediatamente os ataques contra a oposição síria, os civis e concentrar os ataques contra o Exército Islâmico", diz o texto das nações que colocam a derrubada do presidente Bashar al-Assad como condição para o fim do conflito.

Apesar da ajuda da Rússia, que leva a cabo o que está estabelecido na Carta da ONU e nas normas do Direito Internacional, países que há mais de um ano bombardeiam ilegalmente e sem sucesso o Estado sírio ameaçado pelo terrorismo expressaram de forma hipócrita no comunicado "alarme profundo" pela presença militar russa na Síria.

O sexteto deplora especialmente os ataques realizados contra Hama, Homs e Iblid, alegando que essas ações causam vítimas civis nestas regiões e ameaçam com agravar a situação, "alimentando a radicalização e o extremismo na região", com uma intenção qualificada por Moscou como "manipuladora".

A Rússia, no entanto, entende que as informações são tão explosivas como as bombas e mantém o porta-voz do Ministério de Defesa, general-major Igor Konachenkov, no Centro Nacional coordenador dessa pasta, que comunica à imprensa de forma permanentemente sobre os ataques, auxiliado por materiais audiovisuais.

Na quinta-feira (1º/10) foram realizados 18 ataques contra 12 objetivos do chamado Estado Islâmico, 10 deles à noite em ações pontuais contra sete objetivos terroristas, segundo o porta-voz.

Konachenkov explicou que os aviões de assalto Sukhói (Su-25) acertaram um acampamento do EI em Maaret Al Nuuman, província de Iblid, destruindo completamente casamatas, depósitos de armas e combustível, bem como um posto de comando e unidades de armamento na província de Hama.

Entre os alvos destruídos, o porta-voz mencionou um centro de treinamento.

O grupo aéreo da Rússia na Síria está integrado por aviões de combate Su-24M, Su-25 e caça-bombardeiros Su-34, capazes de destruir alvos de uma altitude superior a cinco mil metros. Na base próxima a Latakia, também estão estacionadas 10 aeronaves e um grupo logístico, segundo foi divulgado.

Na quinta-feira o presidente Vladimir Putin desmentiu na televisão que os bombardeios russos provocassem vítimas civis na Síria e explicou que a primeira notícia com esse conteúdo "apareceu antes de que os aviões decolassem".


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