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170714 controleDiário Liberdade - [Tiago de Oliveira Silveira] Estamos assistindo na mídia de massa o espetáculo gerado pela "desinformação coletiva".  Esse termo está intimamente ligado à outro termo chamado "contrainteligência".


O que isso quer dizer? Podemos entender que governos e organizações com ou sem fins lucrativos dominam a lacuna do espaço deixado por nós, cidadãos do mundo, através do poder e do dinheiro amealhados dos nossos impostos. Nem mesmo um agente da CIA, da KGB ou da Mossad, só para citar alguns exemplos, são capazes de gerar tantas informações plantadas dentro de um veículo de comunicação. A dialética da teoria da comunicação pressupõe que informações mentirosas tem mais repercussão do que informações verdadeiras pelo simples fato de que as pessoas estão mais interessadas na mentira do que na verdade. Afinal, isso é verdade? Não seria um atentado à nossa consciência?

A tática da "desinformação coletiva" é utilizada desde a época de Sun Tzu, o general chinês, que foi o precursor das táticas de guerra tanto no campo de batalha quanto nos seus bastidores.  Ele disse: "...as tropas devem ser comparadas à agua corrente. Da mesma forma que a água que corre evita às alturas e se precipita nas planícies, assim um exército evita a força e ataca a fraqueza." Dessa forma, ficou evidenciado que a comparação entre exército e água são os elementos sine qua non para o sucesso em uma batalha, descrevendo em seguida o caminho a ser utilizado para atingir esse fim. A água segue o seu curso natural evitando se desviar do caminho anteriormente estabelecido. O exército deve seguir o mesmo caminho, sem se desviar do objetivo inicial para que possa atacar as fraquezas do inimigo.

Na época da Guerra Fria no século passado, enfrentamos a polarização da discussão entre Capitalismo e Comunismo, o que foi possível perceber a tática da "desinformação coletiva" utilizada tanto pela CIA quanto pela KGB. Na verdade, o conflito bélico perdeu o seu foco diante da guerra de informações que circulavam no mundo naquela época. Apesar de haver uma grande expectativa pelo confronto final, o que de fato existiu foi o aumento da tensão psicológica entre os dois impérios. Portanto, podemos considerar a utilização do termo "guerra psicológica" pela primeira vez neste episódio. Perceber as intenções de cada um dos atores se tornou mais difícil porque nos desviamos do curso da água corrente.

A economia do intangível tem hoje praticamente o mesmo tamanho da economia tangível. Esses dois reinos procuram coexistir através de sua conexão, sua sobreposição, seu entrelaçamento e sua interação. O capital intelectual e a parafernália industrial são dois agentes presentes nos dias atuais, embora se utilizados com "maquiavelismo" geram consequências negativas para as gerações humanas futuras.

Enfim, a economia do intangível deve seguir o seu caminho sem se desviar do objetivo inicial que é gerar conhecimento para a população. Se ela começar a sofrer influências através de obstáculos humanos em seu caminho, irá trazer dor e sofrimento para o mundo. Por isso, devemos "filtrar" todos os inputs que adentram nossa consciência para que não nos afastemos dela de uma vez por todas.


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