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011115 comVermelho - Terminou com êxito neste domingo (1º/11), o 17º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, realizado em Istambul, Turquia.


Durante três dias, 104 delegados de 58 partidos comunistas e operários de 48 países debateram sobre as tarefas dos comunistas no reforço da luta contra a exploração capitalista, o imperialismo e as ameaças fascistas, pela libertação e o socialismo.

É a terceira vez que o encontro se realiza no Oriente Médio. Anteriormente, em 2009, teve lugar em Damasco, Síria, e em 2012, em Beirute (Líbano). O 17º Encontro teve lugar no momento em que se realizam eleições gerais na Turquia, um país em que o governo realiza atividade repressiva contra as forças progressistas e revolucionárias. Igualmente, a Turquia é na atualidade uma das bases para a agressão imperialista à Síria.

O 17º Encontro dos comunistas foi uma ocasião propícia para intercambiar opiniões e informações sobre a situação internacional, a ofensiva do imperialismo contra as nações soberanas e os povos, a escalada de movimentos fascistas e do anticomunismo, assim como a luta de classes dos trabalhadores de todo o mundo.

O Encontro evidenciou os enormes desafios e responsabilidades dos partidos comunistas e operários na luta contra as intervenções e guerras imperialistas, a militarização, pela soberania dos povos, a paz e os direitos dos trabalhadores e dos povos.

Os partidos comunistas e operários decidiram adotar ações convergentes em torno dos seguintes pontos:

- Solidariedade internacional e apoio às lutas da classe trabalhadora pelo trabalho, e pelos direitos sociais, sindicais e democráticos dos trabalhadores;

- Atividades contra o anticomunismo, os ataques anticomunistas e perseguições, como ocorre na Ucrânia.

- Solidariedade com os comunistas e partidos perseguidos; Defesa das liberdades e direitos democráticos. Contra o fascismo, o neonazismo, o racismo e o militarismo;

- Defesa dos direitos dos imigrantes, as pessoas que sofrem discriminações, as minorias e contra a discriminação de gênero;

- Atividades contra a Otan, as armas nucleares, demais armas de destruição em massa e as bases militares. Iniciativas contra a cúpula da Otan, a se realizar em 8 e 9 de julho de 2016 na Polônia;

- Luta contra a destruição do meio-ambiente; Solidariedade com o povo palestino, o povo sírio e todos os povos árabes em face das ameaças imperialistas, as intervenções, a agressão e ocupação por parte de Israel, com as vítimas das guerras imperialistas os refugiados e os imigrantes; Pelo fim do bloqueio estadunidense a Cuba e pela abolição da posição comum a União Europeia sobre Cuba;

- Solidariedade com a Venezuela e todos os povos latino-americanos em luta contra o imperialismo, a opressão e a injustiça;

- Solidariedade com as forças que em todo o mundo adotam posição progressista e anti-imperialista em favor dos oprimidos e dos povos.
O secretário de Política e Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil, José Reinaldo Carvalho, que representou o partido no encontro, declarou que o evento “é importante para promover a unidade de ação dos comunistas em torno das questões candentes da situação mundial, das lutas dos trabalhadores e dos povos”.

Ressaltou que este encontro “não é uma internacional, não tem o objetivo de definir modelos nem uma estratégia e tática comum a todo o movimento comunista internacional”. Para Zé Reinaldo, o encontro “fortalece a solidariedade internacionalista, o internacionalismo proletário, o internacionalismo dos povos e das massas”. De acordo como secretário internacional do PCdoB, o conteúdo fundamental que define a ação internacionalista na atualidade “é a solidariedade de classe e a luta anti-imperialista, cujo principal objetivo é derrotar as estratégias do imperialismo estadunidense e seus aliados, sua política de guerra, seus dogmas conservadores e neoliberais, a ofensiva que faz contra a paz, a soberania nacional, a democracia e os direitos dos povos”, finalizou.

Da Secretaria de Políticas e Relações Internacionais do PCdoB


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