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checoRepública Checa - Granma - [Tradução do Diário Liberdade] Os comunistas tchecos e o Partido Comunista Cubano (PCC) fortalecem seus vínculos, com esperanças de alcançar uma nova fase de colaboração entre ambas as organizações políticas.


Voj­tech Filip, presidente do Partido Comunista de Bohemia e Morávia. Foto: Anabel Díaz/Granma

O Partido Comunista de Bohemia e Morávia é um dos poucos partidos comunistas da Europa que não foram submetidos a uma substancial reforma interna. Em outros países, essas organizações substituíram sua denominação comunista por outras expressões como "esquerda democrática".

Fundado em março de 1990 como sucessor do Partido Comunista Tchecoslovaco, que havia governado o país entre 1948 e 1989, o Partido Comunista de Bohemia e Morávia é hoje a terceira força política na República Tcheca e tem cerca de 107.813 membros.

Sobre as relações com o Partido Comunista de Cuba (PCC) e os planos dessa entidade política para as próximas eleições no país da Europa Central, seu presidente, Vojtech Filip, comentou algumas ideias com o Granma.

Nesse momento, declarou Filip, o partido está trabalhando para obter melhores resultados do que nas eleições presidenciais de 2013, onde alcançaram 25,7% dos votos.

Do mesmo modo, queremos conseguir manter a presença do nosso partido ao longo do território tcheco como ocorreu nas eleições regionais de 2012, quando obtivemos a vitória em nove das 14 regiões da República Tcheca, acrescentou.

Precisamente, um dos desafios desta organização é melhorar os resultados em todos os exercícios legislativos "para atuar como um partido que algum dia chegue ao poder na nação tcheca", explicou seu presidente.

Em meio a uma Europa que se distancia dos partidos comunistas, o de Bohemia e Morávia conseguiu manter sua ideologia com uma importante influência na população e é um dos partidos comunistas mais votados do mundo, segundo analistas. A razão – comentou Filip – é devido ao trabalho conjunto entre os militantes, os governadores das regiões e os deputados no Parlamento tcheco e no Parlamento europeu.

Sobre a ascensão de alguns partidos de extrema-direita na Europa em meio à crise econômica, o dirigente ressaltou o perigo que representam esses movimentos extremistas não só para o continente, mas para o resto do mundo.

Usou como exemplo a situação na Ucrânia, onde a organização radical "Setor de Direita" promoveu os violentos protestos que favoreceram a queda do governo de Victor Yanukovich.

Em outro momento da conversa, o líder comunista se referiu às relações entre seu pais e a União Europeia.

Nós somos membros do bloco comunitário e, como tal, devemos responder àqueles temas que são comuns , colaborar com outros países, atender questões do direito que devem ser resolvidas por cada estado e, ao mesmo tempo, analisar temas que correspondem ao governo tcheco.

Sobre os vínculos entre os comunistas tchecos e o PCC, o também vice-presidente do Parlamento tcheco explicou que as relações são fortes e que espera que entrem em uma nova fase de colaboração entre as duas organizações.

Ao se referir aos objetivos que tinha ao visitar Cuba, ressaltou seu interesse por conhecer o país e manifestou que a viagem era propícia para resolver com o PCC sua intervenção no XVI encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, realizado entre os dias 13 e 15 de novembro, em Guayaquil (Equador).

Como parte de sua agenda, Filip marcou encontros com funcionários do Partido, do Ministério de Relações Exteriores e do Parlamento cubanos.

O presidente do partido tcheco realizou sua primeira visita oficial a Cuba entre 9 e 12 de novembro, a convite do PCC.


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