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O PP congela o salário mínimo

291211_rajoy_feijoo_fragaGaliza - Diário Liberdade - A medida afetará aos trabalhadores e trabalhadoras com menos recursos.


O governo da direita espanhola anunciou a primeira decisom em matéria de rendas com a congelaçom do Salário Mínimo Interprofissional (SMI), medida que afetará diretamente às rendas mínimas, às pensons nom contributivas e aos salários dos trabalhadores e trabalhadoras em práticas.

A CIG denuncia que o PP aposta por empobrecer as rendas dos salários e prestaçons sociais, quando o preço dos alimentos subiu 3 vezes mais nos últimos 10 anos.

Na Galiza esta política anti-social afetará a mais de 450.000 pessoas e que suporá um considerável pioramento das condiçons de vida de umha boa parte do povo.

O SMI é a referência para o Indicador Público de Renda para Efeitos Múltiplos (IPREM) e este para estabelecer as rendas mínimas, as pensons nom contributivas, o desemprego e para os salários dos setores de atividades sem convénio coletivo e os trabalhadores e trabalhadoras sujeitas a contratos de formaçom e estagiários. Quer dizer, afetará às rendas dos setores sociais mais precários e desfavorecidos.

O atual SMI é de 641,40€/mês, quantidade que fica muito aquém dos 70% do mínimo recolhido na Carta Social Europeia que fixa como referência 60% do salário médio no Estado Espanhol. Segundo a recomendaçom europeia cada galego e galega deveria receber, no mínimo, um ordenado mensal de 941€.

O sindicato nacionalista advertiu de que o Partido Popular ataca com esta decisom política os mais fracos, no que parece ser o começo de umha série de ataques ao povo trabalhador galego. "A Classe trabalhadora é a vítima da política neoliberal do PP" lembrárom na CIG.

Aliás, o sindicato galego recordou que o PP nom porpujo "nengumha política de controle à fraude fiscal, fraude que somente nas grandes empresas do IBEX através da suas filiais em paraísos fiscais representou mais de 100 mil milhons de € no ano 2011, dinheiro com que se poderia criar mais de 2 milhons de empregos".

Diferentes forças de esquerda e independentistas levam denunciando desde o começo da crise a tentativa da burguesia de fazer pagar ao povo trabalhador os efeitos da crise gerada polos próprios capitalistas. O Partido Popular, defensor dos interesses de classe da oligarquia evitará, com total certeza, medidas como umha maior carga fiscal para as rendas mais altas apesar de que a classe trabalhadora galega tem a mesma carga fiscal que a alemá e recebe um salário 40% inferior. No Estado espanhol "os ricos pagam 30% menos que na Alemanha e 40% menos que na Suécia" sublinham na CIG.

Reduzir a capacidade adquisitiva das rendas dos salários nom reactiva a economia. "Isto está-se mostrando demasiado evidente neste anos, mas o PP parece querer incidir mais num reparto da riqueza mais desigual a favor dos mais ricos" denunciou a CIG.

 

 


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