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5890365558 7fae4e4ac3 zAndaluzia - Reportagem Publicitária - Após seis anos, a ausência do funcionário público espanhol finalmente é percebida. Ele argumenta ter sido designado para um cargo desprovido de atividade como medida de pressão de seus superiores.

Funcionário andaluz é multado após faltar no trabalho por seis anos


Foto de Bill Abott (CC by-sa/2.0/) 

Essa notícia soa como uma daquelas histórias que aparentemente só acontecem em uma novela, mas é verídica. Isso aconteceu na Andaluzia, mais precisamente na cidade de Cádiz, com um funcionário público. Depois de não ter frequentado o trabalho por incríveis 6 anos, o ex-funcionário público recebeu uma multa no valor de 27 mil euros (por volta de R$ 120 mil). O mais curioso de toda essa história é que ninguém notou a ausência do funcionário, de nome Joaquín García.

No entanto, o trabalhador tem uma explicação e argumenta ter sido vítima de maus-tratos no trabalho: segundo um jornal de massas espanhol chamado El Mundo, ele menciona que foi designado por seus chefes a preencher um cargo desprovido de atividades, supostamente como punição pelos envolvimentos políticos de sua família.

Mesmo assim, a Justiça da Espanha determinou a punição ao ex-funcionário público andaluz, que se aposentou há um ano (em 2015) e negou todas as acusações da empresa. A Justiça do país decretou ainda que García terá que pagar a supramencionada multa no valor equivalente a um ano de seu salário no cargo fantasma (27 mil euros - R$ 120 mil), deduzidos os devidos encargos e impostos.

A ausência de García só foi de fato percebida quando ele estava prestes a receber um prêmio pelos 20 anos de serviços prestados à organização andaluza. García, que está com 69 anos, trabalhava como supervisor em uma usina de tratamento de água. Antes de “deixar” a empresa, ele já trabalhava na organização por quase duas décadas, mas sua ausência no cargo só foi descoberta no ano de 2010.

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Qual a causa da confusão?

Por trás do caso, de parte de García, é alegado que ele evitava falar sobre sua ausência no cargo por ter uma família para sustentar e temia não conseguir outra posição levando em consideração sua idade avançada. Também foi revelado que García chegou a ir algumas vezes ao escritório, mas nunca cumpria com o turno de trabalho porque, segundo explica, era vítima de mobbing.

A razão de García ter passado tanto tempo despercebido é o fato da companhia de água pensar que ele estava sendo supervisionado por autoridades locais, as quais achavam que o ex-funcionário público era supervisionado pela própria empresa de tratamento de água.

Quem percebeu que García não estava frequentando o trabalho foi o vice-prefeito de Cádiz, que certo resolver fazer uma ligação para o escritório em que García supostamente trabalhava e não encontrou ninguém.


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