A líder do partido 'Energia Cívica', Agnes Lam, declarou "Não quero que aconteça em Macau, mas temos de começar por analisar a desconfiança na relação do governo central com o território". Segundo ela, o problema dos altos preços de imóveis tem que ser resolvido.
Além de preocupações econômicas, visto que os jovens não conseguem pagar um apartamento, existe o receio de uma possível saída de jovens para fora da região administrativa especial, porque a pouca chance de morar dignamente em Macau enfraquece "o sentimento de propriedade" dos jovens ao território.
Lam destaca que em Hong Kong foi permitido que se lucrasse muito com a venda de casas, derivando em problemas de falta de habitação há, pelo menos, uma década. Alguns jovens, por exemplo, vivem nos chamados apartamentos-gaiolas porque não conseguem suportar as rendas. A advertência é para Macau estar a seguir o mesmo caminho.
"Chega-se à conclusão de que estamos a ir na direcção de Hong Kong, porque o sistema permitiu que se lucrasse em demasia com o mercado imobiliário", disse.