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111010_lusofoniaAngola - Bissau Digital - Relatório da Fundação Mo Ibrahim posiciona Angola como 43.º país no Índice de Governação dos países que integram o continente africano, atrás da Guiné-Bissau classificada no 41.º lugar.


O quadro de defesa dos direitos políticos e estabilidade legal penalizou a posição de Angola, embora o mesmo relatório sublinhe o avanço do país nas áreas da economia e e dos cuidados de saúde.

Cabo Verde é o país africano de expressão portuguesa, melhor classificado, ocupando o quarto lugar do Índice. São Tomé e Príncipe surge em 2010, ocupando a 11.º posição, Moçambique encontra-se posicionado no final dos primeiros vinte classificados, enquanto a Guiné-Bissau e Angola ocupam, respectivamente, as posições 41.º e 43.º do Índice 2010.

Em termos gerais, as Ilhas Maurícias, Seychelles, Botsuana, Cabo Verde e África do Sul constituem os países mais bem colocados na classificação. Os últimos lugares da lista são ocupados pela Eritreia, Zimbabué, Republica Democrática do Congo, Chade e Somália.

Divulgado simultaneamente nas cidades de Acra (Gana), no Cairo (Egipto), em Dakar (Senegal), em Joanesburgo (África do Sul) e em Nairobi (Quénia) o Relatório mede a distribuição de bens e serviços públicos nos 53 países de África. O relatório avalia em cada país o Desenvolvimento Humano, Participação e Direitos Humanos, Segurança e Estado de Direito e Oportunidades de Sustentabilidade Económica. Estes quatro critérios, permitem a análise de 88 indicadores de Governação, como a corrupção, o fornecimento de energia eléctrica e agua potável, a gestão pública, a paridade de género, o respeito por direitos humanos ou o acesso à educação.

De acordo com Salim Ahmed, do Conselho da fundação e ex-secretario geral da Organização da Unidade Africana, "as discrepâncias entre a governação política e a gestão económica são insustentáveis a longo prazo". Em comunicado lido durante a apresentação do Índice, Ahmed afirmou "Se África quer continuar a progredir, precisamos de prestar atenção com urgência aos direitos e à segurança do nosso povo."


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