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060210_eua.jpgAdital - Ao passo que latino-americanos e caribenhos lutam pelos direitos e pelo bem-estar dos povos, a região tem sua soberania ameaçada com o crescente número de tropas militares estrangeiras nos países.


Por causa disso, organizações e movimentos populares denunciam e realizam atividades em rechaço à investida militar na América Latina e no Caribe.

De acordo com comunicado firmado por 24 organizações e redes reunidas durante o evento comemorativo dos dez anos de Fórum Social Mundial (realizado em janeiro, no Brasil), o povo latino-americano e caribenho sofre com o aumento das ameaças estadunidenses na região.

Multiplicação de bases militares, golpe de Estado em Honduras, criminalização dos movimentos sociais, planos de desestabilização de países como Paraguai, Bolívia e Venezuela, manutenção do bloqueio contra Cuba, reativação da IV Frota da marinha de guerra dos Estados Unidos e a invasão militar em nome de ajuda humanitária após o terremoto do último dia 12 no Haiti são algumas situações enfrentadas pelos países da América Latina e do Caribe.

"A expansão da presença militar de EUA na região busca, ademais de intimidar os processos políticos de transformação na região, posicionar sua força militar nas áreas estratégicas de grande riqueza natural, como a biodiversidade da região amazônica e o petróleo que se encontra em águas profundas do Atlântico Sul. Trata-se de um ataque real contra a paz, a segurança e soberania de todos os países da região.", consideram.

No entanto, segundo o comunicado, não é somente na região latino-americana e caribenha que há um aumento das forças militares. Na Ásia Central, por exemplo, as organizações denunciam que os Estados Unidos e países aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) intensificam, também, a ocupação e a guerra.

"Enquanto se ataca o direito internacional, a militarização alcança cotas sem precedentes. Os gastos militares aumentam, multiplicam-se as armas nucleares, os Estados Unidos geram novos planos de defesa antimísseis, a Otan ratifica seu caráter agressivo, cresce a presença naval dos países imperialistas no Oceano Índico enquanto que África torna-se ainda mais vulnerável com a criação do Africom [Comando África de Estados Unidos], o comando militar dos Estados Unidos para o continente. Uma vasta rede de bases militares estende-se por todo o planeta.", destacam.

Para as organizações e redes, todas as ações de militarização têm um objetivo: o poderio econômico. De acordo com o comunicado, a intenção é justamente buscar o controle dos recursos econômicos, dos mercados e das riquezas nacionais.

"A crescente militarização expressada nas mais de 800 bases militares estadunidenses ao redor do mundo fazem parte da estratégia econômica e política do imperialismo de saída ante a crise para preservar seu modelo econômico, para permanecer como potência hegemônica no mundo, valendo-se, se necessário, do uso da força para garantir tais objetivos.", revelam.

 


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