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261014 tapPortugal - Avante! - «Não existem boas ou más privatizações, com bons ou maus candidatos», alerta o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos – SITAVA, para quem a alienação da TAP, «para além de irracional e criminosa para o País e para a economia nacional, seria também fatal» para a transportadora aérea nacional.


O SITAVA estriba a sua posição nos exemplos nefastos para o interesse nacional resultantes da privatização de outras empresas públicas de sectores estratégicos, «desde a banca aos seguros, passando pela energia e redes nacionais de distribuição, cimenteiras, comunicações, saúde, correios e aeroportos».

Em comunicado datado de 8 de Outubro, o SITAVA comenta ainda os dois «"pretendentes ao noivado" sem futuro» que têm sido veiculados na comunicação social como potenciais compradores da empresa, concluindo que «perante o naipe (...), o mínimo que poderíamos exigir ao Governo é que, se já não lhe restar a necessária lucidez, faça pelo menos um apelo ao bom senso e, em nome da defesa da empresa, dos trabalhadores, do País e da dignidade nacional, abandone de vez essa doentia e obsessiva fixação de privatizar a TAP.»

Luta aquece na Groundforce

Entretanto na SPdH/Groundforce, empresa em que a TAP detém 49 por cento do capital, os trabalhadores cumpriram, quinta-feira, 16, uma greve de três horas em defesa da segurança da aviação civil em Portugal. Concentrados nos aeroportos de Lisboa, Porto e Funchal, os trabalhadores reiteraram a exigência de que a administração ponha fim à perseguição dos funcionários que reportam acidentes e incidentes laborais, conforme, aliás, resulta da legislação em vigor.

O mais recente caso de repressão disciplinar na SPDH/Groundforce sucedeu no Porto, relatou Fernando Henriques, do SITAVA, à Lusa. Paralelamente à concentração que decorria na Portela, o dirigente sindical explicou que «hoje é menos seguro viajar na aviação civil do que era há 15 dias», devido ao «precedente grave» aberto pela instauração do processo ao trabalhador que reportou um acidente durante uma escala de um voo da Portugália em Pedras Rubras.

À agência de notícias portuguesa, o sindicalista explicou igualmente que as normas nacionais e comunitárias sobre a matéria procuram que «esses incidentes ou acidentes sejam comunicados pelos trabalhadores» a fim de que «o dano causado seja reparado» e assim «diminuir a hipótese de o avião ter um acidente», mas que em face da perseguição dos trabalhadores que o fazem, «nenhum trabalhador se vai sentir confortável ao comunicar o incidente ou acidente em que esteja envolvido com medo de eventuais represálias [suspensão com perda de vencimento, no caso mais recente] ou de perder até o seu posto de trabalho».

Um dia antes dos trabalhadores da SPdH/Groundforce realizarem a jornada de luta, o sindicato que representa os tripulantes da TAP entregou um pré-aviso de greve para os dias 30 de Outubro e 1 de Novembro, e para 30 de Novembro e 2 de Dezembro. Na base da paralisação, decidida em assembleia-geral do sindicato, está a intransigência da administração em cumprir o Acordo de Empresa, sendo disso exemplo, de acordo com a mesma fonte, citada pela Lusa, o desrespeito pelo direito dos trabalhadores a gozarem um fim-de-semana completo a cada sete semanas, ou o desrespeito pelos direitos das mães com filhos em idade de amamentação.


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