"Temos debatido as negociações há mais de dois anos, uma vez que há muitas injustiças, afastamento de alguns trabalhadores mais pobres, com muitas necessidades dada a realidade do nosso país", disse à Rede Angola Eduardo Luís, representante do sindicato dos trabalhadores da empresa. "O abuso perante os trabalhadores a nível de chefia é uma das outras situações com a qual também não compactuamos."
Os funcionários também reinvidicam um posto de atendimento médico e melhor organização do quadro de horários. Ultimamente ocorreram alguns acidentes de trabalho e não há postos de atendimento nem meios de transporte para levar os empregados ao hospital, tendo os trabalhadores que transportar os acidentados com seus próprios veículos.
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"Ainda por cima a empresa rescinde contrato sem prévia negociação. Não se cumprem muito os horários de trabalho e quando há reclamações os colegas são contados como indisciplinados e agitadores, e são afastados", denunciou o sindicalista.
Os trabalhadores anunciaram que a greve é por tempo indeterminado.