A secçom sindical da CIG na CRTVG denuncia vetos e pressões aos informadores da rádio pública, situaçom intensificada nas últimas semanas após as diferentes mobilizações contra o Decreto galegófobo promovido pola Junta da Galiza.
Segundo o sindicato, a subdiretora de Conteúdos da Rádio Galega teria ameaçado com vetos a redacçom a base de supostas ameaças como «hasta ahora fui una señora. A partir de ahora se van a cagar». Para a CIG, tais afirmações estariam na seqüência do que foi o tratamento informativo das mobilizações pró-galego.
A organizaçom sindical assinala que neste conflito «a Rádio Galega exibiu, mais umha vez, que só está para servir os interesses da Junta», o que teria sido realizado mediante «entrevistas a eito em prol do Decreto, com perguntas do entrevistador carregadas de opiniom», até intentos de impor convidados em determinados programas, passando por «ordens para abrir as informações com determinadas frases».
Contra-informaçom «preventiva»
Da CIG informam que este «panorama de manipulaçom informativa» só foi superado com a notícia do dia na greve em defesa do galego no ensino que tivo lugar em janeiro. Do sindicato asseguram que se chegou a fazer «contra-informaçom preventiva» do protesto, e atribuem ao redactor-chefe ter preparado na véspera da reivindicaçom «um texto com cortes de voz de pessoas opostas à jornada de greve».
Filiados à UGT
Finalmente, o sindicato lamenta que estas pressões partam, justamente, da directora de Conteúdo e do redactor-chefe, quem «até há pouco tempo» tiveram responsabilidades «ao mais alto nível» na representaçom dos trabalhadores, isto é, presidenta do Comité de Empresa e delegado sindical, respectivamente (nos dous casos, pola UGT).