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050416 frFrança - Prensa Latina - Centenas de pessoas concentraram-se pela quarta noite consecutiva na praça da República da capital francesa como parte de um movimento que amplia hoje suas reivindicações.


Reunidos sob a iniciativa Noite em pé, as concentrações começaram depois da marcha do dia 31 de março em rechaço a um polêmico projeto de reforma trabalhista defendido pelo governo.

Os críticos do texto assinalam que favorece ao empresariado em detrimento dos direitos dos trabalhadores, em um país onde o desemprego se situa em torno de 10%. Por sua vez, o governo e o patronato insistem em defendê-lo. Para a ministra de Trabalho, Myriam el Khomri, trata-se de uma iniciativa justa e necessária que deve permitir a redução da desocupação.

No entanto, os críticos vão mais além ao opinar que o tema do plano trabalhista é só "um galho de uma árvore que deve ser cortado".

Os manifestantes, que segundo especialistas estão inspirados no movimento dos indignados da Espanha, realizam um programa no qual debatem tópicos como democracia participativa, falam de "destruição global do sistema capitalista" e enfatizam o combate pelo direito à moradia.

O objetivo das pessoas que participam nas concentrações é ocupar a Praça da República todas as noites até o dia 5 de abril, quando está prevista uma nova manifestação contra o projeto trabalhista, segundo a informação divulgada.

Prisões e confrontos entre manifestantes e membros das forças de segurança se produziram durante os protestos realizados em 31 de março último em toda a nação.

Várias pessoas foram presas em Paris e em outras principais cidades do país em tais confrontos. Na capital francesa, as detenções envolveram indivíduos que portavam armas e outros que lançaram projéteis, afirmaram fontes policiais.

O setor educacional e do transporte somaram-se às ações. O serviço de trens de alta velocidade e os que ligam as cidades com as periferias, bem como o metrô foram afetados pela greve convocada.

Quanto aos aeroportos, também houve impactos. A greve de controladores aéreos obrigou a suspender voos no aeroporto de Paris-Orly e um terço em Marselha (sul).

O movimento atingiu também o setor educativo. Em Paris vários liceus foram fechados e outros bloqueados por estudantes que se uniram às paralisações.


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