A iniciativa contra a privatização do Metro do Porto e da STCP, que o governo quer concretizar por ajuste direto nas semanas que restam antes das eleições, surgiu nas redes sociais e promoveu uma primeira reunião pública esta quinta-feira para preparar iniciativas de protesto.
Os promotores defendem a gestão pública da rede de transportes na cidade e lembram como as empresas que o governo quer privatizar em contrarrelógio – após ver fracassado o concurso público, por falta de garantia bancária do consórcio vencedor – “foram vitais para a união, coesão e desenvolvimento da área metropolitana do Porto”.
O investimento público no Metro do Porto “só foi ultrapassado pelo sucesso que alcançou a vários níveis, sendo um dos factores mais importantes na consolidação do Porto enquanto cidade inclusiva e incontornável destino na Europa”, diz a apresentação da iniciativa no Facebook.
O “Cordão Humano contra a Privatização dos Transportes do Porto” está marcado para o dia 1 de setembro, terça-feira, às 18h na Estação da Trindade, junto à Câmara Municipal do Porto, e espera contar com a participação de utentes e trabalhadores dos transportes públicos do Porto.