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121014 doclisboa14Portugal - Esquerda - De 16 a 26 de outubro, o festival internacional traz a Lisboa o cinema de 18 países nas secções competitivas. A situação da Ucrânia e as retrospetivas de Johan Van Der Keuken e do neo-realismo são alguns dos destaques da 12ª edição do Doclisboa.


programa do Doclisboa apresenta 11 longas-metragens internacionais em competição, três delas em estreia mundial. Na competição nacional, os espetadores poderão ver em estreia absoluta as longas-metragens de Raul Domingues, Jorge Pelicano, Pedro Cardeira, João Pedro Plácido, João Vladimiro, Manuel Mozos e Luísa Homem e Pedro Pinho.

Noutras secções do festival também há estreias, como a de "Fado Camané", de Bruno de Almeida, "Ilusão", de Sofia Marques, "My Other Country", de Solveig Nordlund, entre outras. "Lisbon Revisited", de Edgar Pêra, será apresentado numa nova versão neste Doclisboa, que este ano irá decorrer na Culturgest, São Jorge, Cinema City Campo Pequeno, Cinema Ideal, Cinemateca Portuguesa, Cine-Teatro da Academia Almadense. A discoteca Lux Frágil irá acolher no dia 23 a projeção de "Pulp: a Film About Life, Death & Supermarkets", seguido de festa com os Dj's Residentes. O Museu da Eletricidade recebe a partir de terça-feira e até 4 de janeiro a exposição fotográfica "Gente da Terceira Classe - Fotografia e Realismos", com 70 obras nacionais e internacionais, sobretudo entre os anos 30 e 50 do século XX.

Um dos destaques desta edição do Doclisboa é a retrospetiva da obra de Johan Van Der Keuken, realizador e fotógrafo holandês desaparecido em 2001 e que deixou mais de quatro décadas de carreira dedicada ao cinema documental, revista agora pelo festival com uma seleção de 23 filmes.

Na retrospetiva Neo-Realismo e Novos Realismos são apresentados 21 filmes, desde a década de 1940 até ao nosso século. Uma oportunidade para ver o rever obras de Vittorio de Sica, Pedro Costa, Nelson Pereira dos Santos, Visconti, Rossellini, Kent MacKenzie ou Teresa Villaverde, entre outros.

A secção "Cinema de Urgência", a decorrer nos dias 23 e 24 no cinema São Jorge, destaca os protestos na Ucrânia no final do ano passado, com a sequência de curtas "Focus: Babylon 13". Outras lutas sociais são retratadas em mais duas sessões: "Fuck the System" junta filmes curtos de protestos no Brasil, Bósnia Herzegovina, Chile, Rússia e Portugal, - "Todos os Rios vão dar ao Carmo", de Catarina Leal, Daniela Rodrigues, Francisco Pedro, João Baía, Leonor Areal, Melissa Rodrigues, Rodrigo Lacerda e Sandra Oliveira; e "Fronteiras" apresenta olhares vindos da Síria, Turquia, Palestina ou Ferguson (EUA).

Como nas edições anteriores, o Doclisboa volta a organizar um espaço infantil, dos 3 aos 10 anos, sessões exclusivas para escolas e outras destinadas ao público entre os 12 e os 16 anos, debates com realizadroes e programadores, promovidos pela Apordoc, workshops sobre desenvolvimento de projetos de documentários, entre outras atividades.

Para quem não assistiu à edição do ano passado do Doclisboa, o festival associou-se ao Doc Alliance para exibir online entre 13 e 19 de outubro em www.dafilms.pt os filmes das competições portuguesas de longas e curtas-metragens de 2013: "Cara a Cara", de Margarida Leitão; "Os Dias com Ele", de Maria Clara Escobar, "Os Caminhos de Jorge", de Miguel Cabral; "Ao Lugar de Herbais", de Daniel Ribeiro Duarte; "Untitled", de Jorge Romariz; "Tabatô", de João Viana; "Theatrum Orbis Terrarum", de Salomé Lamas; "Vida Activa", de Susana Nobre; e "Where to sit at the Dinner Table", de Pedro Neves Marques.


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