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120111_doenteCabo Verde - A Semana - Muitos doentes de Cabo Verde e dos outros países dos PALOP - Angola, Moçambique, São Tomé e Guiné Bissau - evacuados para tratamento em Portugal tornam-se grave problema social em terras lusas, por falta de apoio das respectivas embaixadas, relata uma grande reportagem de Alexandra Borges (TVI).


"Viagem sem regresso" é uma grande reportagem da TVI que relata o "destino trágico" dos doentes dos PALOP, entre eles o pequeno Abel, de apenas um ano, natural da ilha do Fogo, que chegam todos os anos para serem tratados em Portugal. Depois de receberem alta dos hospitais, tornam-se num grave problema social em terras lusas por falta de apoio das respectivas embaixadas.

 

Abel, que sofre de um problema no coração, e a mãe Domingas, que deixou marido e outros seis filhos em Cabo Verde, têm de contar com a preciosa ajuda dos familiares para poderem manter-se de pé e aguentar o frio, a fome, ter onde dormir e comprar os medicamentos.

Tudo porque, descreve a TVI no lançamento da reportagem, as embaixadas ou não pagam os subsídios, ou pagam tarde e a más horas. Depois, porque ficam anos em tratamento e só sobrevivem graças aos assistentes sociais dos hospitais, muitos não têm dinheiro para os medicamentos, outros nem sequer para o bilhete de autocarro que os devia levar ao hospital para fazerem os tratamentos e, quase todos, tratam-se de barriga vazia.

Pois, os acordos de tratamento entre Portugal e os PALOP – Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau – são antigos, sendo que Portugal garante os tratamentos de saúde de graça, mas é aos países de origem dos doentes que cabe cobrir as outras despesas, como medicamentos, deslocação, comidas e dormidas, o que nem sempre acontece a tempo e horas.

Os médicos denunciam que "os doentes vêm morrer a Portugal e chegam tarde demais, muitos com diagnósticos errados e alguns até com diagnósticos falsos que lhes servem de bilhete de entrada no país. E quando alguém entra desta forma significa que há alguém doente que ficou para trás e pode morrer".

Uma das crianças cuja história a reportagem da TVI conta é Bubakar. Morreu no Instituto Português de Oncologia, em Lisboa, mas se tivesse chegado em Portugal um ano e seis meses antes poderia ter sido salvo.

Veja a reportagem neste link: http://www.tvi24.iol.pt/eu-vi/reporter-tvi-viagem-sem-regresso-tvi24-alexandra-borges/1224760-4646.html?f


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