Na iminência de uma crise financeira sistémica, o governador do Banco de Portugal defendeu que a medida aplicada foi a única solução para o maior banco privado português.
A recapitalização privada do banco revelou-se impossível no prazo estipulado de 48 horas e na audição no parlamento, que durou mais de três horas, foi comunicado que será o sistema financeiro a pagar o empréstimo ao Estado português e que não existem riscos para os contribuintes.
Note-se que as declarações de Carlos Costa aconteceram num dia em que, em apenas 42 minutos, foram trocadas mais de 83 milhões de acções do Banco Espírito Santo.
Galeria de imagens da audição de Carlos Costa, realizada pelo fotógrafo Luís Nunes, colaborador habitual do Diáiro Liberdade em Lisboa.