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 MG 1684Galiza - Diário Liberdade - Passadas as 12h00 deste domingo, a manifestaçom nacional unitária do feminismo galego partiu da Estaçom de Comboios de Compostela para comemorar o 8 de Março polas ruas da cidade sob a legenda "Feminismo para avançar. Juntas numha mesma luita".


A mobilizaçom, secundada por centenas de pessoas, mantivo em todo momento um caráter tam reivindicativo como festivo. Durante o percurso polas ruas da capital galega, o ritmo das "batucadas" com instrumentos caseiros acompanhárom as já clássicas palavras de ordem do feminismo galego. "Imos queimar a Conferência Episcopal (ou Partido Popular) por machista e patriarcal", "deixa passar, som feminista e o mundo vou mudar" ou "nós parimos, nós decidimos" fôrom alguns dos cânticos mais escuitados. As mensagens por um aborto livre e gratuito, por trabalho digno na nossa terra, contra as agressons machistas e contra o capital estivérom também presentes em cartazes, faixas e camisolas. Assim, as mulheres galegas deixárom bem claro que nom vam ficar passivas ante o retrocesso que implicam os cortes do Partido Popular em matéria de direitos e liberdades.

A marcha foi encabeçada polas organizaçons feministas convocantes, entre as que se encontravam a Marcha Mundial das Mulheres, a Assembleia Feminista Galega, a Plataforma Galega polo Direito ao Aborto, Mulheres Nacionalistas Galegas ou Conas Ceives. No cortejo que as acompanhou estivérom também presentes organizaçons juvenis, estudantis, sindicais, partidos e organizaçons políticas e entidades sociais. Cabe destacar a ampla participaçom masculina, que nom deixa de medrar a cada ano, e mesmo o protagonismo que algumha destas organizaçons optárom por lhe dar ao colocar homes nas suas faixas, questom polémica dentro do feminismo organizado. 

Na altura da Praça da Galiza, como é habitual, militantes do organismo anti-repressivo CEIVAR despregárom umha faixa para exigir a liberdade de Mária Osório, única mulher independentista galega que se encontra presa e dispersada na prisom espanhola de Mansilla de las Mulas.

Depois de percorrer boa parte da Zona Velha compostelá, a manifestaçom finalizou numha Praça de Praterias tingida de lilás. Mais umha vez, o governo municipal denegou a tomada de eletricidade para a amplificaçom, que só foi possível graças ao envolvimento de particulares. No ato final, no que intervírom as poetas Ana Romaní e Xiana Árias entre outras mulheres, realizou-se umha pequena homenagem à recentemente falecida Begonha Caamanho, escritora, feminista e mulher comprometida com o seu povo. Após a leitura do manifesto e da música das pandeireteiras, o ato fechou-se com um breve mas emocionado discurso dumha representante da Plataforma de Afetad@s pola Hepatite C, que foi apoiado e aplaudido por todas as presentes.

Disponibilizamos a seguir a galeria fotográfica da manifestaçom.


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