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300711_cama_clinicaMoçambique - Jornal de Notícias - A dispersão da população e a existência da Igreja Protestante Johan Malangue constituem, neste momento, as principais dificuldades que impedem o correcto funcionamento do Sistema de Saúde no distrito de Chemba, a 540 quilómetros da cidade da Beira, em Sofala.


Contudo, o Governo mostra-se firme na redução da distância entre habitante e unidade sanitária para pelo menos 10 quilómetros, contra os actuais 18, através da construção de mais centros e postos de saúde.

O director distrital da Saúde, Mulher e Acção Social, Luciano Crisimo, que revelou este facto à nossa Reportagem na delegação da Beira, durante a visita do governador local, Carvalho Muária, disse que com a entrada em funcionamento daquela unidade sanitária, o distrito passa a contar com oito centros e cinco postos de saúde, para uma população estimada em pouco mais de 63 mil habitantes. Referiu que, dentro de um mês, também seria inaugurado um outro centro de saúde, desta feita em Senhabúzua, no posto administrativo de Chiramba.

Falando instantes depois da inauguração do Centro de Saúde de Cado, no regulado do mesmo nome, na localidade de Goe, posto administrativo de Mulima, Crisimo explicou que, devido à grande dispersão da população, cada um dos oito centros e cinco postos de saúde existentes atende maioritariamente pessoas que vivem num raio de pouco mais de 18 quilómetros.

O Centro de Saúde de Cado, que inclui uma maternidade com três camas e orçado em cerca de dois milhões de meticais disponibilizados pelo Estado, atende neste momento cerca de oito mil pessoas daquela região, que anteriormente recorriam aos serviços sanitários em Sena, no distrito de Caia, que dista 45 quilómetros ou em Gumbalantsai, no distrito de Marínguè, a 22 quilómetros de distância.

"Para além da dispersão da população, estamos igualmente a enfrentar problemas em varias regiões como, por exemplo, no regulado de Cado, devido à existência da religião protestante conhecida por Johan Malangue que, entre outros mandamentos, proíbe os seus fieis de irem ao hospital quando padecerem de alguma enfermidade, recorrendo apenas a rezas"- disse o director da Saúde, Mulher e Acção Social de Chemba.

O governador de Sofala, Carvalho Muária, apelou, momentos após a inauguração daqueles serviços, para aos utentes que valorizem o esforço feito pelo Governo, conservando a infra-estrutura de modo a ter maior durabilidade.

Muária instou os residentes, sobretudo as mães, tomarem os cuidados sanitários como prioritários para que, tal como noutros locais do distrito, da província e do país, se possa reduzir a mortalidade de parturientes e recém-nascidos.


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