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140814 bes mariocruzPortugal - Esquerda - Contrariamente ao que têm vindo a afirmar Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque, o setor público já assumiu uma exposição ao banco “por três vias diferentes”, segundo revela o jornal Público esta quarta feira. Novo Banco ainda não esclareceu se assume reembolso da dívida de empresas do GES. Moody's coloca "rating" do Novo Banco em "lixo".


A par do empréstimo ao Fundo de Resolução de 3900 milhões de euros e do crédito de emergência, que somou 3500 milhões, “no prazo de seis meses, o Novo Banco terá de amortizar três títulos de dívida no valor de 3500 milhões de euros que emitiu com o apoio de uma garantia da República Portuguesa”,avança o Público.

O jornal diário lembra que, em 2011 e 2012, o BES levou a cabo emissões de dívida pública recorrendo a uma garantia então oferecida pelo Estado. Estas emissões atingiram os 4250 milhões de euros, de acordo com os dados da Conta Geral do Estado.

Três títulos, no valor de 3500 milhões de euros, e que foram transferidos para o Novo Banco, ainda estão por liquidar. As datas de amortização são em dezembro deste ano e em janeiro e fevereiro de 2015.

Caso o Novo Banco não consiga saldar estes créditos, o Estado português terá de arcar com essa responsabilidade.

Neste contexto, e contrariamente ao que têm vindo a afirmar Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque, que têm assegurado que o Estado não está a assumir riscos com o BES, o setor público já teve uma exposição ao banco “por três vias diferentes”.

Novo Banco ainda não esclareceu se assume reembolso da dívida do GES

Segundo avança a agência Lusa, o Novo Banco está a aguardar esclarecimentos por parte do Banco de Portugal (BdP) para decidir se assume o reembolso da dívida de empresas do Grupo Espírito Santo (GES) vendida a clientes do BES..

Na noite de segunda-feira, o BpP afirmou, em comunicado, que o Novo Banco pode vir a assumir o pagamento de dívida emitida pelo GES até ao final do primeiro semestre deste ano, desde que documentalmente comprovada, apesar de a responsabilidade sobre essa dívida se manter no 'bad bank'.

"Clarifica-se que quaisquer obrigações, garantias, responsabilidades ou contingências assumidas na comercialização, intermediação financeira e distribuição de instrumentos de dívida emitidos por entidades que integram o Grupo Espírito Santo permanecem no Banco Espírito Santo", refere a entidade chefiada por Carlos Costa, sublinhando, no entanto, que o Novo Banco pode "vir a assumir" o pagamento de parte da dívida subscrita até final do primeiro semestre deste ano.

A 30 de junho existiam 3,1 mil milhões de euros de títulos de dívida emitidos por empresas do GES e subscritos por clientes do Grupo BES, dos quais 2 mil milhões de euros tinham sido tomados por clientes institucionais e 1,1 mil milhões de euros por particulares.

Moody's coloca "rating" do Novo Banco em "lixo"

A Moody's anunciou, entretanto, que classifica o rating do Novo Banco como "lixo", podendo ainda voltar a descer a notação atribuída.

O "rating" da dívida sénior não garantida de longo prazo do Novo Banco foi avaliado em "B3" pela Moody's, o que significa que está no sexto nível do patamar considerado "lixo". No que respeita a dívida sénior garantida pelo Estado, a mesma foi classificada com um "rating" de "Ba1", que é o primeiro nível de "lixo".

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