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prof 5Portugal - Esquerda - A Plataforma Sindical de Professores agendou para o Dia Mundial do Professor, assinalado este domingo, dia 5 de outubro, um protesto em defesa da profissão. Os docentes irão desfilar do Rossio para o Largo de Camões, em Lisboa, a partir das 14h30.


Na convocatória do evento, a Plataforma Sindical de Professores, composta por ASPL, FENPROF, SEPLEU, SINAPE, SIPE, SIPPEB e SPLIU, refere que, "neste dia, os docentes afirmarão a sua determinação em defender uma profissão que continua a ser de futuro e em combater, por todas as formas, as medidas que têm sido impostas por um governo há muito tempo desligado dos interesses, dos anseios, das expetativas e dos direitos de todos os portugueses".

"Em Portugal, as exigências de uma Educação de qualidade ganham especial importância, tendo em conta a grave situação de crise que é vivida e se repercute neste setor de forma particularmente grave", avançam as organizações, sublinhando que "ninguém escapa à fúria devastadora da ação do governo e das suas políticas que atinge docentes e trabalhadores não docentes, alunos e suas famílias, as populações em geral".

Professores exigem "a demissão de um ministro que mente"

O Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) apela a todos os docentes que participem neste protesto para "exigir a demissão de um ministro que mente".

"Ao contrário do que afirmou na Assembleia da República (e, de forma repetida, aos órgãos de comunicação social) o MEC ordenou, através de uma circular enviada aos órgãos de gestão das escolas TEIP e com contrato de autonomia, a anulação das colocações da 1ª BCE (Bolsas de Contratação de Escola)", lembra o SPGL.

"Num estado democrático não pode um ministro mentir com esta desfaçatez. Em nome de um mínimo de decência na política esperamos que se demita ou que o demitam", frisa ainda a estrutura sindical.

A par da problemática gerada na ordenação dos professores candidatos à Bolsa de Contratação de Escola, os docentes protestam ainda contra a ameaça de municipalização da Educação, a redução progressiva do financiamento deste setor; a instabilidade profissional que afeta professores dos quadros e com contrato a termo; a falta de pessoal auxiliar nas escolas; e o agravamento das condições de exercício da profissão, que compromete a qualidade de ensino; entre outras medidas.


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