Os trabalhadores que já deviam estar a receber os 500 euros desde 2011 são, uma vez mais, os grandes prejudicados. Pois o Governo encontrou através da redução da TSU de 23,75% para 23%, outra forma de financiar os patrões para aumentar o salário mínimo nacional.
Este aumento anunciado, como se verifica, é um aumento de tal forma insuficiente que continuará a deixar milhares de trabalhadores no limiar da pobreza.
Para a CGTP-IN o Governo e "aqueles que subscreveram este acordo" estão a acentuar o desequilíbrio de forças já existente entre o capital e o trabalho.
A CGTP-IN defensora de aumentos mais significativos do salário mínimo, continua a defender o aumento para os 515 euros, com efeitos retroactivos a partir de Junho deste ano, e, posteriormente, uma subida para os 540 euros já a partir do início de 2015.
Os principais sectores económicos do país reúnem todas as condições para responder à esta reivindica da CGTP-IN.