A partir de exercícios prévios para treinar os ritmos e a digitação, aprenderás mais de 100 melodias e ritmos galegos e portugueses: moinheiras, chulas, foliadas, polcas, valsas, viras, pasodobles, etc. Entre elas, a Moinheira de Ponte Sampaio, a Foliada de Campelo, o Pasodoble do Berbês, o Vira de Santa Marta de Portuzelo ou o Agarrado de Linhares.
Todas as peças deste método estão orientadas para tocar não apenas sozinho/a, em casa, mas também para cantar ou tocar junto com outros instrumentos como gaitas de foles, sanfonas, flautas, violas ou bandolins.
Pedro Branco é um dos músicos pioneiros na recuperação do acordeão diatónico na Galiza. Professor deste instrumento na zona de Vigo, deu aulas em diversas associações e na Escola Municipal de Música Folk e Tradicional do Concelho de Vigo.
Como músico, começa a tocar instrumentos de corda e de sopro e posteriormente inicia a prática do acordeão diatónico analisando métodos de toda a Europa (França, Itália ou Inglaterra) e cursos com alguns dos músicos mais importantes deste instrumento: Kepa Junkera, Loïc Troel, Xuan Nel Expósito, Joseba Tapia. Foca-se sempre na música tradicional, sobretudo galega, mas também na portuguesa, bretã, irlandesa e occitana.
Na Galiza, introduz o acordeão diatónico no grupo de divulgação folclórica Gaiteiros da Xistra e nos grupos tradicionais Foucellas, Gaiteiros Fozóns, Tanto nos Ten ou Projecto Gz para investigar as possibilidades do dueto gaita de fole – acordeão diatónico. Também funda os grupos Xans e Contradança e o dueto especializado em dança europeia Son Bretonet.
Em Portugal, participa em diversos “Convívios de Concertina e cantares ao desafio” onde mantém relações com músicos minhotos no intercâmbio de repertórios tradicionais entre as duas beiras do Minho.