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Xurxo Martiz Crespo

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Centenário de José Velo

Xurxo Martiz Crespo - Publicado: Quarta, 27 Janeiro 2016 22:36

Este ano 2016 é o ano do centenário do nascimento em Cela Nova (1916) do luitador armado de palavras, armas e obras, José Velo Mosqueira.


Umha Comissom Pró-Centenário, da mao de Aser Álvares e Paco Macias, tenta deitar luz e tirar do esquecimento as suas palavras, armas e obras.

Conhecim José Velo em Caracas, nom pessoalmente, senom por meio dos muitos galegos que o tratárom, o seguírom e o admirárom. Foi precisamente Velo e a sua teima em que os galegos conhecessem o que eram o que me levou a aprofundar na história do exílio galego na Venezuela.

Incansável no seu exercício pedagógico entre milhares de galegos desconhecedores da sua história e da sua cultura, labor humilde injustamente esquecido. Motor e propulsor da uniom de todos os centros galegos de Caracas, deu um passo de gigante quando mostrou ao mundo que nom todo estava perdido, que as letras, palestras, programas radiofónicos estám bem e som necessários, mas que há momentos na vida em que há que passar à açom. Ante a rendiçom de muitos que sonhavam com a morte do ditador na cama e umha pobre transiçom que reduzia as naçons sem Estado da península a entidades administrativas descentralizadas com bandeiras e parlamentos de cartom pedra.

O contributo de Velo, nestes tempos tam necessitados de mestres e guieiros, é a proibiçom da rendiçom e a possibilidade da redençom. A humanidade deu centos de exemplos na história e a Galiza também. A açom armada (1961) do Diretório Revolucionário Ibérico de Libertaçom (DRIL) seqüestrando o paquebote português Santa Maria nom foi umha açom «quixotesca», senón valente e arriscada, e pujo em evidência o franquismo como umha ditadura e o antifranquismo republicano espanhol como um exílio derrotado e conformista. Aparecem José Velo e o comandante Soutomaior, ambos galegos de naçom, como os últimos dos homens justos para lhe dizer ao mundo que no nosso país nom todos fôrom nem castrados nem domados.


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