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universidade de Macau biblioteca Wu Yee SumChina - PGL - [José Carlos da Silva] A diretora afirma que reagiu à notícia com muito desagrado, comunicando aos superiores imediatos que o departamento não está de acordo com as medidas.


Universidade de Macau revelou no dia 2 de dezembro que não deverá continuar ofertando os cursos de português como disciplina opcional para os estudantes de cursos que não integram o departamento de estudos portugueses.

A notícia já havia sido divulgada pela Rádio Macau e foi confirmada pelo comunicado da Universidade, que explica que «infelizmente, a maior parte dos alunos que escolhiam a cadeira» de Língua Portuguesa I – Introdução ao Português, oferecida como cadeira opcional, «normalmente paravam quando atingiam o nível 1», ou seja, só faziam um semestre.

Por causa disso, «para evitar o desperdício de recursos» e «encorajar os alunos a continuarem a estudar português», a universidade revela que vai integrar a cadeira num «programa ‘minor’ de Estudos Portugueses no ano letivo de 2017/2018», dentro do qual os alunos terão de completar 18 créditos.

Em entrevista para a Rádio Macau, a diretora do Departamento de Português da Universidade de Macau, Fernanda Gil Costa, revelou que já no próximo semestre, as atuais 18 turmas que frequentavam a disciplina passarão a dez e menos 200 alunos estudarão português.

A diretora afirma que reagiu à notícia com muito desagrado, comunicando aos superiores imediatos que o departamento não está de acordo com as medidas que foram tomadas e que gostaria de poder continuar a dar resposta aos alunos que procuram o departamento.

«Aquilo que me disseram é que o orçamento para 2016 sofreu cortes. Suponho que estamos a ser alvo dos cortes –não digo que seremos os únicos–, mas é evidente que, quando me dizem que não posso ter tantas pessoas contratadas à hora para dar turmas de Português, vejo isso como um corte da oferta da língua portuguesa», disse ainda Fernanda Gil Costa.


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