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301115 capBolívia - Prensa Latina - O presidente boliviano, Evo Morales, assegurou hoje (30) aqui, no marco da Cúpula sobre Mudança Climática (COP21) que se o mundo continua pelo rumo do capitalismo, a vida no planeta está condenada a desaparecer.


"Se continuamos no caminho traçado pelo capitalismo estamos condenados a desaparecer", advertiu Morales durante sua intervenção na reunião que reúne a mais de 150 líderes mundiais com a intenção de chegar a acordos para evitar o aquecimento global.

O chefe de Estado boliviano, que qualificou a cúpula como histórica e única, advertiu que a mesma implica responsabilidade com a vida e a Mãe Terra, a qual, insistiu, se acerca perigosamente ao crepúsculo de seu ciclo vital.

Segundo o mandatário, o sistema capitalista tem desencadeado uma força esmagadora e destrutiva em nome da liberdade de mercado, o que tem deixado significativas sequelas ao planeta.

O capitalismo tem convertido tudo em mercadoria para benefício de uns quantos, denunciou, ao mesmo tempo em que fez questão de que não advertir com clareza as causas da origem da mudança climática, seria um ato de traição com a vida e com a Mãe Terra.

"Estamos presentes cá para expressar as causas do aquecimento global e, em nome dos movimentos sociais do mundo, fazer entrega das conclusões da conferência mundial sobre a mudança climática celebrada em Cochabamba, com delegados dos cinco continentes", comentou.

Segundo Morales, devemos escutar os povos e os cientistas, para salvar a vida. Participamos nesta cúpula para expressar nossa profunda preocupação pelos dramáticos efeitos da mudança climática, e entregar o manifesto ao que temos chamado "Salvar a Mãe Terra para salvar a vida".

Pedimos o cesse da irreversível destruição do planeta e recordamos que o capitalismo tem desenvolvido uma força esmagadora e destructiva da vida, inspirado na produção de bens de consumo que hoje destroçam a natureza, com guerras de conquistas.

Não podemos manter o silêncio cúmplice, nem falar de prudência, quando estamos na beira da destruição da vida, comentou, depois que aclarou que nos dois últimos dois séculos o capitalismo converteu tudo em mercadoria.

Hoje observamos com angústia que centenas de povos e culturas têm desaparecido e outros estão desaparecendo e que milhões de pessoas morrem como consequência da fome e das doenças, e que a história do mundo se encheu de massacres, sangue, horror e injustiças, recalcou.

Para Morales, o individualismo e o consumismo são uma praga que condena à humanidade a desaparecer.


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