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HussainJavedEstados Unidos - Diário Liberdade - [Edu Montesanti] Saqib Javed, 22, cidadão norte-americano asiático, foi retirado à força do comício de Donald Trump em Warren, esrado de Michigan, depois de ter gritado: "Nem todos os mexicanos são estupradores, nem todos os muçulmanos são terroristas". 


Foto de AJ+ (Licença padrão do YouTube) - Momento em que Saqib Javed é expulso.

Com óculos escuros e vestindo um longo casaco do sul da Ásia conhecido como um sherwani, Saqib Javed interrompeu Trump aos 40 minutos de seu discurso. Acabou agarrado por seguranças e levado para fora. Javed gravou o incidente em sua câmera.

"Havia uma razão para eu me vestir da maneira que me vestia: Queria que Trump percebesse que a América não são lugar apenas para pessoas brancas", disse Javed à Free Press.

"A América está cheia de diversidade, de diferentes raças, de religiões diferentes, é um caldeirão. Quero que ele perceba que não pode dizer coisas fanáticas sobre as minorias no país. Somos tão importantes quanto a maioria, e por isso falei abertamente", disse logo em seguida à expulsão do comício o cidadão paquistano-norte-americano.

Enquanto era levado pela polícia, Trump zombou de Javed. "Isso é estranho", disse o presidenciável norte-americano, enquanto a multidão, enraivecida, berrava para que Javed fosse retirado do local.

Para concluir o espetáculo da xenofobia em solo mais terrorista da história, cuja discriminação está em suas raízes formando parte da própria formação de seu Estado rapina e excludente, outros manifestantes acabaram expulsos de mais um - dentre inúmeros - patético festival de democracia estadunidense: cidadãos afro-americanos ativistas de Black Lives Matter (Vidas Negras Têm Importância), um homem indiano-norte-americano identificado apenas como Sikh, quem protestaca contra a islamofobia, além de diversos muçulmanos árabes-norte-americanos e judeus-norte-americanos.

Mídia Islamogóbica

O coração do Pentágono midiático cujo nome fantasia é The New York Yimes,  retrata o Islã e os islamitas mais negativamente do que o álcool, que o câncer e que a cocaína, entre outros males, de acordo com recente estudo realizado no próprio "berço da democracia" do continente americano,  exatamente os Estados Unidos, pelo instituto 415 6Labs.

Tendo como base uma ampla análise em cima de manchetes impressas e na Internet abrangendo 25 anos de cobertura, o estudo contatou "fortes indícios de que o Islã/islamitas são acentuadamente associados a termos negativos nas manchetes do NYT". As principais conclusões referentes a nada menos que 2.667.700 artigos, incluem:

57% dos títulos que contenham as palavras Islã/muçulmanos foram registradas negativamente. Apenas 8% dos títulos foram registrados positivamente;

Em comparação com todos os outros termos mencionados (republicano, democrata, câncer, ianques, cristianismo e álcool), o Islã/muçulmanos tiveram as maiores incidências de termos negativos ao longo do período de 25 anos;

Os termos mais frequentemente associados ao Islã/muçulmanos incluem "rebeldes" e "militantes". Nenhum dos 25 termos mais frequentes foram positivos.

Fazendo coro com os altos escalões da política norte-americana a fim de perpetuar a "Guerra ao Terror" que serve como justificativa para que os Estados Unidos espalhem suas bases militares pelo mundo, especialmente no Oriente Médio, região mais rica em petróleo do planeta, esta é uma tendência crescente desde os atentados de 11 de setembro de 2001 que, entre tantas curiosidades bastante interessantes, jogou abaixo as duas maiores torres do mundo, construídas com a mais alta tecnologia, ao chão sob velocidade de queda-livre.

Quanto ao mais poderoso meio de desinformação dos Estados Unidos, uma dentre várias curiosidades que igualmente chamam muito a atenção mesmo dos mais distraídos, é que pelo menos três filhos de editores designados para cobrir Israel e Palestina serviram ou continuam servindo as forças de ocupação israelenses, o que se configura evidente manipulação e cobertura tendenciosa - no menos grave dos cenários, certamente há tendência em se apresentar muito mais perspectivas israelenses no conflito que palestinas.

A leitura diária deste jornal, que influencia os grandes meios internacionais (no Brasil, a serventuária jornalada traduz com alta frequência publicações do NYT e de outras excrecências made in USA), é e sempre foi o suficiente para se constatar tal fato. Porém, aos medíocres de plantão que esbanjam insensatez discordando do óbvio, inclusive chocando-se contra as próprias leis que seu conservadorismo hipócrita tanto defende quando lhes serve para acusar, oprimir, dominar e explorar, eis aí números empíricos e fatos que não deixam nem os mais cínicos mentir.


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